A diretora Cathy Yan, escolhida para dirigir Birds of Prey, falou pela primeira vez sobre o filme e como conseguiu o projeto em um evento em Los Angeles. Confira:

Durante o US-China Entertainment Summit no Skirball Cultural Center em Los Angeles, os presentes puderam, pela primeira vez, ouvir Cathy Yan falar sobre seu grande projeto como diretora para um estúdio, Birds of Prey, da Warner Bros.

Ao conseguir o trabalho, Yan se tornou a primeira diretora asiática a dirigir um filme de super herói, e a terceira mulher a juntar-se ao clube da DC após a diretora de Mulher Maravilha, Patty Jenkins, e Ava DuVernay, de The New Gods.

Questionada pela moderadora e produtora Janet Yang como ela conseguiu o projeto e venceu vários outros diretores, Yan explicou, “Eu fiz meu dever de casa.”

“Eu não diria que foi fácil, mas foi indolor e direto. Eu imediatamente amei o roteiro e pareceu algo que eu pudesse fazer, parecia minha própria voz,” disse Yan.

“Eu não consegui parar de ler o roteiro, tinha tanto humor negro nele, o que está presente em muitos trabalhos meus, e há temas sobre empoderamento feminino que são tão fortes e relacionáveis. Então eu entrei, não com confiança, mas com um sentimento de que eu pertencia àquela sala, que de alguma forma mágica em termos de tempo e sorte, essa oportunidade estava aberta para mim e eu definitivamente iria aproveitar.”

“Isso saiu de mim,” disse Yan sobre sua reunião com a Warner Bros. “Eu nunca tinha feito nenhuma dessas coisas e eu pedi exemplos para os meus agentes para conseguir ter uma ideia. Eu montei uma apresentação e também montei um vídeo curto. Mas eu diria que não foi muito como os outros vídeos que fazem referência a outros filmes e não se parece em nada com o seu. Eu acho esses tipos inúteis. Mas eu criei a minha própria versão do que, em termos de tema e tom, transmitia o que seria o meu filme.”

Questionada se teria elementos orientais em Birds of Prey, Yan respondeu, “Sim e não. O tom do filme é similar ao dos meus. Há uma personagem metade asiática e nossa roteirista (Christina Hodson) é metade chinesa, e ela está colocando algumas coisas.”

Fora da conferência, o Deadline confirmou que a personagem em questão é Cassandra Cain, que nos quadrinhos é uma artista marcial muda que é conhecida como Orphan. Ela se torna protegida de Barbara Gordon e, finalmente, Cassandra Cain herda o traje da Batgirl.

Yan também disse para o público que após trabalhar em filmes independentes como Dead Pigs, em Shanghai, que deu a ela o prêmio especial do júri no Sundance Film Festival no ano passado, ela está ansiosa para trabalhar com grandes departamentos de produção que um estúdio como Warner Bros. fornece para um filme como Birds of Prey.

Yan também confirmou no palco o que já tinha sido dito, Birds of Prey terá classificação para maiores. Margot Robbie reprisa seu papel como Harley Quinn, Mary Elizabeth Winstead interpretará a Caçadora, Jurnee Smollett-Bell interpretará a Canário Negro e Rosie Perez será Renee Montoya.

Birds of Prey estreia no dia 7 de fevereiro de 2020.

Fonte | Tradução & Adaptação: Equipe Margot Robbie Brasil

Margot Robbie e Saoirse Ronan falaram brevemente com a revista EW sobre seu novo filme, Mary Queen of Scots, e revelaram que as duas só se viram uma vez enquanto estavam filmando. Confira:

A primeira vez que Saoirse Ronan e Margot Robbie se encontraram no set de Mary Queen of Scots, elas terminaram no chão, chorando nos braços uma da outra.

Era o primeiro dia de Ronan como a realeza do título, e o último de Robbie como sua prima e rival, Elizabeth I. As duas atrizes foram separadas nos ensaios e produção até esse momento; Robbie filmou na Inglaterra, Ronan na Escócia, e a pedido delas, elas nunca se encontraram enquanto estavam em personagem antes da única cena juntas. “Nós realmente, realmente não queríamos ver uma a outra,” disse Ronan. “Eu amo a Margot e eu queria ficar com ela, mas queríamos que o encontro fosse essa coisa especial.”

Ainda assim, quando chegou a hora de encenar o confronto das rainhas, bom… “Nós estávamos chorando como idiotas,” Ronan conta para EW. “Ficamos nos abraçando por muito tempo, não queríamos soltar. Ficamos tipo,” ela abaixa sua voz para demonstrar o soluço, “Huohooouuughh.” Ela ri. “Eu nunca passei por nada parecido.”

Mas então, sua personagem da vida real também nunca passou por isso. Historiadores acreditam que a Rainha da Escócia e a Rainha Virgem nunca se encontraram, mas a diretora anteriormente de teatro, Josie Rourke foi inspirada pela peça do século 19 de Friedrich Schiller, Mary Stuart, onde Mary e Elizabeth ficam frente a frente no palco. “O conceito inteiro do filme para mim girava ao redor desse encontro,” Rourke diz sobre o drama histórico. “Nós realmente queríamos ter a nossa versão dessa famosa cena, com essas duas mulheres olhando uma para outro e sendo confrontadas por suas escolhas – suas escolhas pessoais e políticas. É um momento que é profundamente pessoal.”

E profundamente emocional. As lágrimas no set podem ter sido causadas pelas altas expectativas (e animação) de capturar o único momento que as estrelas compartilham na tela, mas Robbie achar que essas lágrimas também significou o quanto elas mergulharam na tragédia da história de suas personagens. (Para Elizabeth: Sua mãe foi decapitada por seu pai. Para Mary: Ela perdeu seu marido antes de completar 18 anos. E as duas eram alvos constantes de grupos religiosos, conspirações políticas e tratados matrimoniais.) “Eu subestimei o quanto suas vidas eram difíceis, e o quanto de dor vinha com esse poder,” Robbie diz. “Era bem mais.”

Baseada na biografia de 2004 de John Guy sobre Mary, o filme segue as monarcas do século 16 durante sete anos quando uma Mary viúva retorna para a Escócia esperando tomar seu trono de Elizabeth. Apesar de Elizabeth – alerta de spoiler de quase 500 anos! – ordenar que Mary seja presa e executada, Robbie nunca pensou nas duas como inimigas. “Elas possuem essa irmandade, esse amor uma pela outra, mas o amor é complicado pelo fato de que a sobrevivência de uma ameaça a outra,” ela explica. “É uma história de amor entre essas duas personagens. Uma história de amor muito, muito complicada.”

Talvez seja por isso que Rourke acha mais fácil explicar seu filme sobre o relacionamento de Mary e Elizabeth em termos de quadrinhos clássicos e fictícios. “Se você está falando sobre Sherlock Holmes e Moriarty, você passa mais tempo com Holmes, e se você está falando sobre o Batman e o Coringa, você tende a ter mais simpatia pelo Batman, mas para empoderar a história, o protagonista fica trancado em um drama psicológico com um personagem que é tanto igual a ele como o oposto,” ela diz. “O que eu realmente queria fazer era um filme onde duas mulheres fazem isso.”

Mas espera – isso significa que Elizabeth é a vilã, similar a um psicopata com maquiagem de palhaço que quer ver o mundo pegar fogo? A maquiagem pesada existe, mas Mary Queen of Scots não é sobre uma rainha vencendo a outra, é mais sobre elas lidando com as circunstâncias – conselheiros manipuladores, cortes dominadas por homens – além de seus controles. “Esse filme é sobre o custo do poder, sobre como é constantemente impossível para mulheres, não importa suas escolhas, conseguirem liderar,” Rourke diz. “É um apelo para pensarmos mais enquanto olhamos para uma parte de nossa história.” Só não esqueça de levar muitos lenços.

Fonte | Tradução & Adaptação: Equipe Margot Robbie Brasil

Margot Robbie contou em uma entrevista para o Standard que sua pesquisa para sua personagem Annie, em Terminal, a levou para lugares obscuros. Confira:

Margot Robbie disse que pesquisar serial killers para seu último papel a levou para “lugares obscuros”.

A atriz, 28 anos, interpreta uma femme fetale no suspense Terminal. Sobre sua pesquisa, ela contou para o Standard: “Eu pesquisei sobre sociopatas, o que foi sinistro.”

“A preparação para os papéis realmente levam você para esses lugares escuros. Você nem sempre quer colocar tudo na tela, é difícil de assistir. Algumas vezes, isso fica com você, em outras se vai rapidamente.”

O filme segue os assassinos interpretados por Max Irons e Dexter Fletcher, Simon Pegg como um professor, um faxineiro interpretado por Mike Myers, e assassina e garçonete Margot Robbie.

Ela disse, apesar da história obscura, que o elenco brincava e saiam para os parques em Budapeste, quando ela ensinou Myers a “beber de dia”.

A estrela australiana produziu Terminal com sua empresa LuckyChap Entertainment, que ela começou com seu marido Tom Ackerley e amigos em 2014.

Eles também produziram I, Tonya que deu a ela sua indicação ao Oscar.

Ela disse que ama trabalhar atrás das câmeras, mas nunca conseguiria fazer isso permanentemente.

“Eu não conseguiria parar de atuar,” ela disse. “Eu amo e sinto falta quando não estou fazendo isso, então eu acho que eu nunca conseguiria parar, mas eu amo produzir e desenvolver roteiros.”

“Fazer esse filme foi assustador, sempre é. Mesmo com papéis pequenos eu fico com medo, e logo antes eu fico ‘Ai meu Deus, eu não sou boa, eu não vou conseguir’, mas quando você chega lá, você adora.”

Fonte | Tradução & Adaptação: Equipe Margot Robbie Brasil

Margot Robbie contou em recente entrevista que uma de suas amigas, Rita Ora, a inspirou com uma característica de sua personagem Annie, em Terminal. Confira:

“Uma amiga minha, Rita Ora, possui um sotaque adorável, então eu fiz referência à sua voz,” Margot conta para o Metro.

“Quando você está escolhendo um sotaque, você precisa encontrar alguém que você pode pesquisar muitas entrevistas, ou encontrar alguém que possui um blog ou algo assim, para que você possa ouvi-la falar muito. Há um pouco da Rita nesse filme. Ela tem um sotaque tão bom, eu amo.”

No novo filme de Margot, Terminal, a vemos ao lado de Simon Pegg e Mike Myers no suspense que segue histórias entrelaçadas com consequências assassinas. O filme é incrivelmente estiloso – uma qualidade que parece seguir Margot por sua filmografia desde Esquadrão Suicida para Eu, Tonya e Golpe Duplo.

“Provavelmente sou eu sendo atraída por coisas que eu gosto,” ela admite. “Não foi uma escolha proposital, mas eu acho que é isso que me deixa mais animada. Eu amo filmes estilosos, eu amo os filmes do Wes Anderson que são especificamente estilosos, ou Tarantino ou Scorsese. Quando você assiste a um filme, você sabe qual cineasta o fez porque tem esse elemento. Parece uma escolha corajosa, e eu gosto disso.”

A atriz recentemente esteve focada em produzir e escrever filmes. Sua empresa, LuckyChap Entertainment já produziu o filme com indicação ao Oscar, Eu, Tonya. Mas Margot não tem tempo para os críticos que se queixaram sobre o politicamente correto ter levado a indústria a mudar a favor das mulheres.

“Eu diria que 52% das vendas de bilheteria vem de mulheres, então deveríamos ter 52% do conteúdo voltado para mulheres, se estamos falando estritamente em números. A parte disso, você se relaciona com o que você vê na tela. Não quero dizer que eu não me relaciono com os personagens masculinos que eu assisto nos filmes.”

“Alguns dos meus filmes favoritos são estrelados por homens e eu ainda acho um modo de me relacionar com eles e a amá-los. Eu não vejo motivo para os homens não se identificarem com os filmes estrelados por mulheres, também.”

Fonte | Tradução & Adaptação: Margot Robbie Brasil