Margot Robbie conversou com o The Sunday Post sobre sua indicação ao Oscar e revelou suas expectativas para a grande noite e também sobre ter recebido uma mensagem de outra indicada. Confira:

Após as notícias de sua indicação, o agente de Margot Robbie passou a ela uma mensagem de ninguém menos que Meryl Streep, que também está concorrendo a Melhor Atriz.

A veterana nas telas, que foi indicada por seu papel em The Post, disse que estava “extremamente emocionada” por Margot.

A atriz de Queensland não está contando com a vitória antes do tempo: “Você já viu com quem estou competindo?” Ela ri.

“Eu definitivamente não estou esperando vencer. Estar indicada é absolutamente o bastante. Na verdade, é o ideal porque subir no palco seria aterrorizante. Isso não poderia ficar melhor para mim.”

Fonte | Tradução & Adaptação: Equipe Margot Robbie Brasil

Durante a premiere de I, Tonya em Londres, Margot Robbie conversou com o Daily Star UK sobre as preparações do filme e contou sobre seus machucados durante as filmagens. Ela também falou sobre como foi ser produtora de um projeto tão arriscado. Confira:

Em uma conversa exclusiva no tapete vermelho, Margot Robbie contou a verdade sobre os treinamentos pesados de patinação que ela passou para interpretar Tonya Harding.

E como se isso não fosse difícil o bastante, ela sofreu uma dolorosa lesão por causa do filme.

Ela nos contou: “Tive muitos calombos e hematomas, muitas bolhas. Eu tive hérnia de disco no meu pescoço.”

Revelando que ela continuou com o treino, apesar dos sinais de aviso, a atriz disse: “Meu braços começaram a ficar dormentes por um mês, mas era o disco ficando irritado. E então eu propriamente tive hérnia de disco, e eu fiquei muito ciente disso quando aconteceu. Foi muito doloroso.”

Junto com o estresse físico, o papel de Margot também foi mentalmente desafiador, já que ela estava sentindo a pressão de interpretar uma pessoa real.

Explicando que ela estava muito ciente da responsabilidade, Robbie disse: “Eu tentei não deixar isso me afetar, mas foi muito difícil. Eu fiquei muito consciente sabendo que alguém ia ver o filme. Eu adicionei pressão ao saber que as pessoas já tinham um julgamento dessa pessoa e que talvez estaríamos mudando o pensamento delas ou desafiando suas noções preconcebidas.”

Se esforçando para acalmar seus nervos, Margot começou a escrever uma mantra inspirador no seu roteiro.

Ela nos disse: “Eu ficava escrevendo, ‘Isso não é sobre você, supere. Você é um veículo para essa personagem.'”

Margot serviu de produtora para o projeto ao lado de seu marido, Tom Ackerley, de 28 anos, que também esteve presente na premiere em Londres.

Sobre seus créditos como produtora, Margot disse: “Houve desafios, você nunca vai conseguir bastante dinheiro para algo tão fora do normal. Foi um grande empreendimento como novos produtores. Tem sido incrível, eu penso que se arriscar desse jeito algumas vezes compensa.”

Considerando as incontáveis indicações aos prêmios e críticas boas, nós achamos que I, Tonya definitivamente valeu a pena arriscar.

Fonte | Tradução & Adaptação: Equipe Margot Robbie Brasil

Margot Robbie é capa da nova edição da revista Stylist e concede uma nova entrevista focada no feminismo e comportamento. Confira:

Em uma confeitaria gourmet em La Brea Avenue, em Los Angeles, com uma tijela de sementes de chia e frutas pequenas, Margot Robbie e eu estamos comparando o tamanho do cocô de nossos respectivos cães. (O dela é um vira lata pequeno chamado Boo Radley, o meu é um chihuahua misturado.) “É muito pequeno. Tipo, desse tamanho,” ela diz apontando para uma framboesa, seu sorriso quase alcançando a borda do seu boné preto. “É muito bom.”

Robbie é o tipo de Melhor Atriz indicada ao Oscar que pode falar corajosamente sobre cocô de cachorro apesar do fato de que, depois de ser a personagem principal na comédia de humor negro I, Tonya, ela esteja sendo considerada uma das melhores atrizes da sua geração. Ela também é presidente da sua própria empresa, LuckyChap Entertainment (que ela administra com quatro dos sete colegas de quarto de Londres, incluindo seu marido, Tom Ackerley.) Radiante, perspicaz e contida, Robbie é, para fazer uma boa metáfora com café da manhã, um bom ovo.

Um bom, porém duro ovo: a atriz de 27 anos bateu no rosto de Leonardo DiCaprio sem avisar no seu teste para O Lobo de Wall Street, de Martin Scorsese, seu papel de estreia que veio apenas um ano depois de sair de Neighbours em 2011. Ela faz a maioria das sua cenas de ação, discursou no Women in Hollywood Awards em 2017, chamando atenção para a tendência da indústria de ver mulheres “nos termos mais simples e com as definições mais convenientes,” e sabe fazer trapézio e tatuar; ela tatuou os dedos dos pés de sua colega de elenco em Esquadrão Suicida, Cara Delevingne, com emojis. Em resumo, Robbie parece abordar a vida como se ela estivesse pulando de um avião pronta para cair de pé no centro do alvo. (Ela também faz paraquedismo.)

Essa audácia combina com o foco determinado e o jeito para sotaques e comédias. Desde o começo ela desenvolveu seus papéis, nos obrigando a prestar atenção. “Eu sempre pensei: Ok, se eu vou interpretar a esposa agora, eu vou colocar a p*rra da minha marca nela e ela precisa bater o pé e não engolir sapo,” ela explica.

I, Tonya compreensivamente (alguns críticos disseram que foi com compreensão demais) conta a história da atleta olímpica Tonya Harding, que recebeu um impedimento eterno da Associação Americana de Patinação Artística em 1994 por atrapalhar a investigação do ataque em sua rival, Nancy Kerrigan. O incidente, onde Kerrigan foi atingida no joelho com um bastão de metal, foi organizado pelo ex marido de Harding, Jeff Gillooly. Como o filme mostra, Harding tem sido uma personagem bem controversa no mundo da patinação – se recusando a ser a imagem de princesa de uma patinadora. Colocada pela imprensa como o “mal” do “bem” de Kerrigan, o público se virou contra ela. I, Tonya pinta um retrato diferente – um de uma mulher onde o sucesso e fracasso vem do abuso, sofrido por sua sádica mãe LaVona (interpretada por Allison Janney, dando a ela o Golden Globe de Melhor Atriz Coadjuvante) e Gillooly.

O filme, o qual Robbie produziu por meio da LuckyChap, a fez treinar patinação no gelo por vários meses para interpretar a primeira americana a conseguir fazer um triple axel em competição, um movimento que você poderia dizer que Robbie fez durante sua carreira. Seu primeiro papel principal deu a ela indicações ao Golden Globe, Screen Actors Guild Awards, BAFTA e Oscar.

E ainda assim, as descrições de Robbie realmente se reduzem a um clichê da Playboy. De fado, uma fuzilada de tweets indignados foram postados em defesa a Robbie sobre uma matéria de capa para a Vanity Fair em 2016. (#TimesUp neles!) Hoje, eu digo para Robbie que não estarei a descrevendo como muitos fazem: uma bomba loira. “Obrigada!” ela diz com um gesto de dedos que indica que estou no ponto. “Se eu nunca tiver que ver a palavra “bomba” em um artigo sobre mim novamente, eu vou ficar emocionada.”

Bem mais importante do que isso é a enxurrada de projetos que Robbie tem por vir. Desde que ela se mudou para Los Angeles em 2016, a LuckyChap já fez três filmes com sete em desenvolvimento, incluindo um spin-off de Esquadrão Suicida só com mulheres. No ano passado, Robbie foi listada na Time Magazine como uma das 100 pessoas mais influentes do mundo. Em seguida, ela interpreta a Rainha Elizabeth I, careca e com cicatrizes, em Mary, Queen of Scots. Quando eu penso nos jornalistas que pintaram Robbie com termos de uma dimensão, eu me lembro de seu post no Instagram em dezembro de 2016 sobre seu casamento com Ackerley: um dedo com anel de casada dando oi para a câmera. O mesmo gesto que Tonya Harding faria para o estabelecimento…

O Oscar é em apenas alguns dias. Como você está se sentindo sobre a cerimônia?
O fato de que nós [LuckyChap] estamos indo para o Oscar com esse filme é como a Tonya Harding indo para as Olimpíadas. Eu sinto que as pessoas vão dizer, “Como essa gentalha entrou nesse evento importante?” É um símbolo da jornada da Tonya sendo tipo, “F*da-se. Estou aqui. Aceite ou vá embora.” O que fez as pessoas acharem que a Tonya era grossa é que ela não tinha vergonha de ser quem ela era. Por isso que interpretá-la foi tão libertador. Eu estou constantemente me desculpando. Eu odeio isso sobre mim.

Você levou a Tonya para o Golden Globes no mês passado. Como as pessoas reagiram a ela?
As pessoas estavam perplexas. Em um momento, a Gal Gadot veio até nós e disse, “Margot, essa deve ser a sua mãe.” E eu disse, “Não, não. Essa é a verdadeira Tonya Harding,” e ela disse, “O que? A Tonya Harding?” Tonya tirou foto com a Meryl Streep, ela foi diretamente até o Tom Hanks. Houve essa colisão absurda de mundos onde Tonya e Tommy Wiseau [o diretor excêntrico de The Room interpretado por James Franco em O Artista do Desastre] se encontraram, e nenhum dos dois sabia quem o outro era. Não poderiam ter pegado os celulares mais rápido.

Você sente que Tonya finalmente encontrou o reconhecimento com o sucesso do filme?
Eu tenho a impressão de que ela conseguiu o ponto final. Eu fui até Oregon para conhecê-la antes das filmagens, e quando nós conversamos sobre tudo, era óbvio que ela ainda não tinha deixado pra lá. Eu perguntei para o Sebastian [Stan, que interpreta Gillooly] se ele sentiu a mesma coisa quando o conheceu. E ele disse, “Nem um pouco.” Isso me deixou devastada. Agora que o nome dela está sendo dito em uma conversa mais positiva, eu acho que ela encontrou um jeito de terminar o capítulo, de certo modo.

Você se relaciona com ela como uma pessoa agressiva?
Eu vejo isso como um elogio. Eu vejo a Tonya como agressiva e como azarada. Quando eu li o roteiro, eu estava procurando um filme feminino de gângster. I, Tonya é a premissa de um filme de gângster – uma azarada tentando chegar no topo apesar das circunstâncias. Mas ela não era vista assim na época. Os comentaristas diziam: “E essa é Tonya Harding, a garota fora dos trilhos.” Tipo, pra que isso? Eu ficava com muita raiva. Ela era vista como vilã porque ela não era o tipo de mulher que a Associação Americana de Patinação Artística queria. Eles colocavam outras mulheres como Nancy em um pedestal porque elas tinham a aparência que eles queriam e se comportavam como eles queriam que uma mulher se comportasse.

Tonya e Nancy também foram colocadas uma contra a outra pela mídia…
Os tablóides colocavam duas mulheres na capa com uma linha em destaque no meio embaixo das palavras “briga de gato”. Eles fazem a mesma coisa hoje. É frustrante que não evoluímos de nenhum modo.

O tom em que o abuso sofrido por Tonya é apresentado tem sido criticado, e ainda assim é o aspecto mais pertinente do filme. Violência é normalizada por Tonya, assim como assédio sexual tem sido para muitas mulheres…
Esse é exatamente o ponto. Quando essas acusações de assédio começaram a aparecer, eu lembro de ouvir metade delas e pensar, “Eu não sabia que isso era classificado como assédio sexual.” Eu classificava como um garoto desprezível sendo desprezível. Isso mostra que quando um problema é tão prevalente na sociedade, nós só aceitamos como um modo de viver. Eu definitivamente voltei na minha memória e agora estou lembrando de coisas com a visão de que, “Ok, esse não é um comportamento aceitável e por que eu aceitei na época?”

Sexismo não é domínio masculino. Você acha que nós como mulheres também precisamos nos conscientizar, e verificar nossas atitudes umas com as outras, para uma mudança real acontecer?
Sim, absolutamente. Eu costumava ficar muito confusa quando era mais nova que quando o namorado de uma mulher a traia e ela ficava louca para c*ralho com a outra mulher e não com ele. Eu sempre pensei, “Que merda de psicologia está acontecendo aqui? O que está passando por nossas cabeças?” É por isso que eu amo a forte solidariedade que está acontecendo entre as mulheres no momento.

É ótimo quando as mulheres ficam com raiva para defender outra pessoa, como fizeram com a sua capa da Vanity Fair.
Você sabe o que é engraçado? Eu nem pisquei quando eu li. Eu já li coisas mais sexistas sobre mim, mas eu não tinha o perfil na época para as pessoas se importarem. O fato de que as pessoas falaram que não era legal foi incrível.

Uma grande quantidade de mulheres estavam usando rosa no SAG em janeiro. Isso foi combinado ou foi a Marcha das Mulheres que estava na cabeça de todo mundo?
Foi coincidência, mas quando eu li que a cor dos vestidos para o Golden Globes era preto, eu pensei “Por que não é rosa? Deveríamos estar comemorando.” Mas eu vejo a lógica no preto.

Houve uma mudança catastrófica com o movimento #TimesUp que muitas representações de mulheres agora parecem erradas. Algum filme que você já trabalhou ou está trabalhando parece datado?
É louco, nós tivemos que revisar tudo. Alguns dos nossos projetos não parecem mais tão relevantes, outros parecem 10 vezes mais importantes.

A Jane de A Lenda de Tarzan (2016) seria feminista agora?
Bom, eu consegui ganhar algumas. Jane não usa corsets. Eu também disse para o diretor, “Se eu vou estar sendo segurada por vários homens, eu posso pelo menos lutar contra isso, tentar resolver os problemas sem esperar o Tarzan vir me salvar?” Fico feliz que eu fiz isso. Mas eu entendo, o filme não se chama Jane, a Rainha da Selva.

Ainda não. Eu sei que você assistiu muitos filmes antigos para o seu próximo filme Dreamland. Você descobriu algo surpreendente?
Eu amo filmes antigos, mas meu coração se quebra quando eu vejo os da Marilyn Monroe, porque as personagens dela são tão misóginas e degradantes que é louco pensar que essa era a regra. O mesmo com Bonnie e Clyde, algumas partes fazem meu sangue esquentar.

Você já produziu três filmes até agora. Como tem sido estar em um papel onde você geralmente precisa bater o pé?
Eu definitivamente tenho dificuldades. Eu recentemente sai de uma reunião com muitos homens junto com uma roteirista que estou trabalhando. Logo após isso, nós mandamos mensagens quase iguais uma para a outra: “Desculpe, eu estava sendo muito mandona lá? Eu estava sendo arrogante?” Então, nós ligamos uma para a outra e dissemos, “Isso é errado! Você acha que os homens daquela conversa estão mandando mensagem um para o outro agora?”

Como produtora de filmes, você tem alguma política sobre o pagamento das mulheres?
Na minha cabeça, qualquer pessoa que está fazendo o maior trabalho, ou adicionando mais valor na bilheteria, deveria ter o pagamento maior – seja homem ou mulher. Se eu estivesse fazendo um projeto com uma personagem principal mulher e o homem com personagem coadjuvante estivesse com o salário maior, eu iria me impor.

Eu tenho a impressão que você é boa em economizar. Quero dizer, você morou com sete pessoas em um flat de 3 quartos em Clapham.
[Risos] Eu posso ser muito mão de vaca. Sou especialista na área de economizar. É uma boa habilidade para distribuir os fundos no orçamento de um filme. Qualquer cômodo naquele flat que já não fosse um quarto, viraria um. Nós não tínhamos nenhuma sala, só quartos. Era tudo muito perto.

Teve muitas saídas escondidas nos corredores de noite com o Tom?
Sim, foi ridículo por um tempo. Mas muito divertido. Nós ficamos juntos novos e agora estamos casados, então é ótimo ter essas histórias.

Como os outros reagiram quando vocês soltaram a bomba de que estavam juntos?(Droga, eu prometi não dizer essa palavra.)
Foi uma bomba. Foi uma época louca no nosso passado. Em Friends quando a Monica e o Chandler ficam juntos e os outros se preocupam que ia bagunçar o grupo – essa era a maior preocupação de todos. Nós éramos uma família muito próxima e estranha. Nós fazemos tudo juntos, até hoje.

Quais são as principais diferenças para você entre a vida em Clapham e LA?
São lugares muito distantes. Eu amo muito Londres e andar de metrô. E também porque os paparazzi não podem te seguir. Eu sinto falta de andar na estrada para ir para o pub – nós falamos muito sobre abrir um pub australiano em LA. Viver no mundo e conseguir assistir a interação das pessoas ajuda como atriz, poder fazer isso ao invés de ficar trancada em um carro. É difícil ter essa perspectiva em LA.

Fonte | Tradução & Adaptação: Equipe Margot Robbie Brasil

Em nova entrevista ao The Hollywood Reporter, Margot Robbie revelou suas cenas favoritas de I, Tonya e também falou um pouco mais sobre a temporada de premiações, incluindo seus filmes favoritos. Confira:

Robbie já tinha se tornado conhecida por seu papel de destaque em O Lobo de Wall Street e por interpretar a vilã Harley Quinn em Esquadrão Suicida, mas a atriz australiana de 27 anos provou seu talento interpretando a famosa patinadora artística Tonya Harding em I, Tonya. Robbie recebeu sua primeira indicação ao Oscar por interpretar a campeã no gelo desde os 15 aos 40 anos na comédia de humor negro, que tenta explicar como uma atleta com tanto talento conseguiu ficar no centro do maior escândalo do esporte. Robbie falou com o THR sobre suas memórias favoritas das filmagens e da temporada de premiações.

Como foi para você ouvir que foi indicada?
Eu estava em casa na Austrália para a premiere de I, Tonya e era uma da manhã quando as indicações começaram a sair. Já estávamos na festa, então eu literalmente estava com todos meus amigos e família, e já estávamos com champagne, e então nós obviamente continuamos a comemorar. Foi perfeito.

Você já teve alguma interação inesperada durante a temporada de premiações?
Você começa a conhecer pessoas que você não fazia ideia se elas sabiam quem você era. Eu tive um momento surreal onde eu assisti Thelma & Louise na noite antes do SAG Awards, e as duas primeiras pessoas que eu esbarrei foram Geena Davis e Susan Saradon. Foi bizarro.

Como foi passar um tempo com a Tonya no Golden Globes?
Foi muito divertido, especialmente porque o Golden Globes é divertido de qualquer jeito. Eu acho que ela se divertiu muito conhecendo as pessoas que ela sabia quem eram e as que ela não tinha ideia mas eram muito famosos. Foi muito engraçado. E as pessoas pareciam muito impressionadas de conhecê-la também.

Você tem uma cena favorita em I, Tonya?
Eu amo assistir a cena do casamento porque quando você filma uma cena de casamento – eu já filmei algumas – elas são sempre muito divertidas porque todos estão animados e arrumados. Mas eu também amo assistir algumas cenas do Sebastian Stan com o Shawn, interpretado por Paul Walter Hauser. Eles me matam de rir quando eu assisto essas cenas. O humor deles é no ponto e bem específico.

Você tem alguma coisa em comum com a personagem da Tonya?
Eu nunca pensei desse jeito. Obviamente desde que as pessoas começaram a ver o filme, eles estão desenhando suas próprias comparações, mas quando eu peguei o roteiro, eu não vi nenhuma similaridade, e foi isso que me animou sobre a personagem. Ela parecia tão estranha para mim, e é algo que eu sempre encontro nos personagens que eu realmente amo, é que para começar, eu não consigo encontrar nada que nos relaciona, e enquanto eu exploro a personagem, eu descubro que nos relacionamos de muitos jeitos. Isso só acontece quando você se coloca no lugar de outra pessoa. Eu acho que se fizerem isso, eles irão encontrar a empatia e um jeito de se conectar e encontrar coisas grandes ou pequenas para se relacionar com o personagem.

Você ficou com algo das filmagens?
Eu fiquei com meus patins porque eu passei meses amaciando eles. E eu fiquei com um saco grande de prendedor de cabelo. Eu amo prendedor de cabelo agora.

Quais outros filmes você amou?
Eu amei muito A Forma da Água. E eu amei Três Anúncios para um Crime e amei Lady Bird. Tivemos muitos filmes bons esse ano.

Fonte | Tradução & Adaptação: Equipe Margot Robbie Brasil