Margot Robbie sentou para uma conversa com o USA Today durante o dia de entrevistas de Terminal e falou um pouco sobre seus próximos projetos. Confira:

“Margot” parece muito formal para Margot Robbie.

Sem ofensas para as sofisticadas Margots francesas do mundo, mas a atriz australiana Robbie, 27 anos, é mais exuberante que seu nome. Horas antes da première de seu novo filme, Terminal, ela está confortável em jeans e t-shirt, e se ilumina quando fala sobre seu amor por hockey, casas mal assombradas e “qualquer atividade de muita adrenalina,” como ela diz.

“Eu tenho um nome tão formal e estranho,” a atriz indicada ao Oscar entrega. “É nome de senhora.”

Talvez ela seja mais uma Annie?

Esse é o nome de sua protagonista misteriosa em Terminal, um filme noir que chega aos cinemas e plataformas digitais na sexta feira. O filme, dirigido por Vaughn Stein, foi o primeiro que Robbie produziu através de sua empresa, a LuckyChap Entertainment. Foi filmado em 2016, quando “não tínhamos ideia do que estávamos fazendo, sinceramente,” ela diz, e antes de Robbie estrelar e produzir seu aclamado I, Tonya.

Muita coisa aconteceu desde então: Somente em 2017, Robbie trabalhou em cinco filmes.

Então, há muito o que discutir quando ela senta para conversar com o USA Today, incluindo o que a fez amar seu nome e por que ela exigiu uma diretora para o próximo filme da Harley Quinn.

Sua personagem em Terminal tem muitos apelidos como “Loira de farmácia” e “Docinho”, que ela claramente não gosta. Você gosta de apelidos?
Na escola, me chamavam de Maggot (Verme em inglês), o que era horrível e muito traumatizante e uma das razões pela qual eu odiava meu nome. Mas agora eu amo o meu nome porque minha mãe fez uma homenagem para uma menina que cresceu com ela. Alguns dos meus melhores amigos me chamam de Maggie, Margs, Mags, Maggles, qualquer abreviação do tipo. E você sabe como são amigos, alguns apelidos são totalmente aleatórios. Uma amiga e eu nos chamamos de Curtis. Como você explica isso?

Você estrelou e produziu I, Tonya, o que permitiu que Tonya Harding voltasse para os olhos do público, agora como participante do Dancing With the Stars. Você previu isso?
Não é o que queríamos fazer, mas é um subproduto adorável, eu acho. Nós queríamos contar uma história do jeito mais autêntico possível, e isso significava mostrar o lado bom e ruim. No caso dela, todos só focavam no ruim. Estou feliz que agora as pessoas estão vendo um lado diferente dela, porque ela é realmente uma senhora muito doce.

Você também filmou Mary Queen of Scots, onde você interpreta Elizabeth I. No verão passado, fotos de você com maquiagem branca e peruca vermelha tiveram muita atenção online. Aquilo no cabelo era uma entrada?
Não foi para chocar ninguém ou tentar ser a mais louca possível. Isso nasceu do fato de que Elizabeth I tinha varíola e isso deixa 60% das pessoas permanentemente desfiguradas. Então nós a vemos com maquiagem pálida e entradas no cabelo. O filme conta sua jornada emocional e como sua aparência ficou no final da nossa história.

A equipe de cabelo e maquiagem se divertiu modificando seu rosto?
É divertido brincar com essa tela em branco. E eu tenho um cabelo muito bom para perucas porque é muito fino. Eu tenho a cabeça pequena, também, então eu posso usar peruca facilmente, o que é ótimo para a atuação. Felizmente, acontece que eu estou na profissão certa.

E você claramente tem um dom para sotaques, o que é bom para um ator. O sotaque de Terminal é bem louco.
Isso não veio naturalmente para mim de jeito nenhum. Fazer vários sotaques é muito trabalhoso. Eu falo com o meu (australiano) entre as cenas. Algumas pessoas ficam com isso o dia inteiro, eu só ajo como minhas personagens durante o “ação” e o “corta”, no meio disso eu sou eu mesma. O que é bom para essa personagem de Terminal, que é meio psicopata. O mesmo com a Harley Quinn, eu não poderia ser ela o dia inteiro – Primeiro, porque seria completamente exaustivo, e segundo porque seria apenas insuportável ficar perto de mim.

Falando sobre Harley Quinn, você está produzindo e estrelando em um spin-off baseado nos quadrinhos de Birds of Prey. Você queria reviver ela após filmar Esquadrão Suicida em 2016?
Eu apresentei a ideia de fazermos um filme para maiores com uma gangue de garotas quando ainda estávamos filmando Esquadrão Suicida. Foi difícil naquela época, porque foi antes de Deadpool, então era uma ideia louca.

Como você encontrou a diretora Cathy Yan?
Ela fez um filme chamado Dead Pigs, que eu amei. Na LuckyChap, nós sempre buscamos ter protagonistas mulheres ou uma história contada de um ponto de vista feminino. Para Birds, eu disse, “O melhor diretor ganha, homem ou mulher.” Mas eu acho que é nossa obrigação falar mais com as mulheres do que com os homens, porque elas historicamente tiveram menos chances.

Você estará trabalhando com um famoso diretor em um futuro próximo. Você será Sharon Tate em Once Upon a Time in Hollywood, de Quentin Tarantino.
Sempre esteve na minha lista de desejos trabalhar em um filme do Tarantino, então obviamente estou muito animada e grata.

Tarantino esteve nas notícias por se desculpar por defender o estuprador Roman Polanski e por maltratar Uma Thurman no set de Kill Bill. Isso teve impacto no seu relacionamento com ele?
Eu falei bastante com ele sobre o seu processo como cineasta, como ele vê esse filme e como será a nossa jornada nele.

Vocês falaram sobre as alegações de Thurman?
Eu acho que você precisa falar sobre isso. Há um ditado que diz “Ignorância é uma bênção,” mas ignorância também é cumplicidade. Então, você precisa prestar atenção. Eu não quero entrar em uma situação sem ter meus olhos bem abertos.

Fonte | Tradução & Adaptação: Equipe Margot Robbie Brasil

O novo drama de Margot Robbie, Mary Queen of Scots, mudou sua data para dezembro de 2018. O filme é um dos mais aguardados do ano e conta com Robbie como a Rainha Elizabeth I e Saoirse Ronan como Mary Stuart. Confira:

O grande título da Focus Features, Mary Queen of Scots, está movendo sua estreia de 2 de novembro para 7 de dezembro.

Esse primeiro fim de semana de dezembro é a melhor plataforma de lançamento para a temporada de premiações, onde a Fox Searchlight lançou o ganhador do Oscar de Melhor Filme, A Forma da Água, e a vencedora de Melhor Atriz por Cisne Negro oito anos atrás.

Dirigido por Josie Rourke e escrito por Beau Willimon, de House of Cards, Mary Queen of Scots explora a vida turbulenta da carismática Mary Stuart, interpretada por Saoirse Ronan. Rainha da França aos 16 anos e viúva aos 18, Mary desafia a pressão para se casar novamente. Ao invés disso, ela retorna para a sua terra natal, Escócia, para recuperar seu trono por direito. Mas a Escócia e a Inglaterra estão sob o comando da persuasiva Elizabeth I (Margot Robbie). As duas jovens rainhas observam uma a outra com medo e fascinação. Rivais em poder e no amor, e regentes femininas em um mundo masculino, as duas devem decidir como jogar o jogo do casamento versus independência. Determinada a governar como muito mais do que uma figura representativa, Mary foca no trono da Inglaterra, ameaçando a soberania de Elizabeth.

Fonte | Tradução & Adaptação: Equipe Margot Robbie Brasil

Margot Robbie conversou com o site australiano With Her Mind e falou sobre I, Tonya e um pouco da sua vida de pessoal como esposa e irmã. Confira:

Cabelo preso em um rabo de cavalo e o rosto livre de maquiagem, Margot Robbie, 27 anos, entra no restaurante italiano em Atlanta onde combinamos de nos encontrar.

Ela terminou os últimos dias de filmagens de I, Tonya e está vestida em calças de moletom e uma camiseta, toda a evidência da patinadora deixada para trás.

Ela puxa uma cadeira e ri enquanto diz, “Eu definitivamente subestimei o quão difícil é a patinação no gelo como um esporte.” Ela balança a cabeça enfaticamente.

“Me deu muito respeito e admiração por patinadores, mas especialmente, o que Tonya Harding fez, o triple axel. Agora eu entendo o enorme feito de atletismo que é.” Ela ri. “Nós não conseguimos nem uma dublê porque ninguém consegue fazer.”

Evidentemente, todos os meses de treinamento valeram a pena porque nós a encontramos de novo no tapete vermelho do Golden Globes, onde ela está indicada por sua interpretação de Harding.

Dentro da cerimônia, ela não está sentada com seu marido, Tom Ackerley (que produziu o filme), e sim ao lado de Tonya Harding. Evidentemente, o que ela me disse alguns meses atrás, como parte da aprovação da atleta incompreendida, era completamente sincero.

Harding se tornou uma famosa vilã no mundo dos esportes quando foi acusada de planejar o ataque na também patinadora Nancy Kerrigan durante o Campeonato Americano de 1994. I, Tonya mostra um outro lado da história.

“Tonya é durona,” ela explicou. “Muito durona e resistente. Ela nunca se fez de vítima, e eu acho que ela não se classificaria desse jeito, apesar de definitivamente ter sido vítima da mídia. O mundo lembra dela como uma manchete. Eles esqueceram do atletismo e tudo mais sobre ela e ela foi rotulada como monstro.”

Um grande aspecto do filme foi a natureza violenta de seus relacionamentos com sua mãe (Allison Janney) e com seu marido Jeff Gillooly (Sebastian Stan). O casamento durou de 1990 a 1993.

“Há muitas cenas entre Tonya e Jeff onde obviamente eles estão brigando e ela revida os tapas. Craig Gillespie disse que era importante mostrar que ela também era boa no que estava recebendo,” ela diz. “Como nossa história mostra, as versões de Tonya e Jeff sobre os eventos são diferentes.”

Como Harding e Gillooly, Robbie e Ackerley também possuem um relacionamento onde trabalham juntos. Mas a comparação acaba aí. Ela ri. “Bom, sim. Felizmente, nosso relacionamento não parece com o deles. Em nada.”

Robbie também co-produziu o filme com Ackerley, então eles levavam trabalho para casa todos os dias. O casal se conheceu no set de Suíte Francesa em 2013 quando ele era um assistente de direção.

Apesar do tempo excessivo que eles passam juntos, ela diz, “Nós não brigamos. Eu sei que isso soa estranho, mas nós não somos pessoas de conflito. Não precisamos gritar um com o outro para saber que nos amamos. Então, é muito calmo em nossa casa,” ela balança a cabeça. “Nós nos damos muito bem.”

O casal recentemente se mudou de Londres para Los Angeles, onde eles moram atualmente. Com um ano de casamento recém completados, ela diz, “Eu sou muito grata de estar casada e muito emocionada com isso. Eu sou muito grata pela posição em que me encontro.” Ela pausa. “Desculpa, mas eu não quero falar muito sobre isso.”

Ela pode ficar calada sobre o casamento, mas ela está muito mais animada para falar sobre o novo membro da família, um filhote adotado chamado Boo Radley.

“Isso mudou minha vida mais dramaticamente do que qualquer coisa. É o que acontece quando as pessoas tem filhos. Quando você é responsável pela vida de outra pessoa, você se torna menos egoísta sobre a sua. Eu definitivamente não chego mais tarde em casa e se eu estou bebendo com meus amigos, eu fico tipo, ‘Oh, não posso. Eu tenho que ir para casa e alimentar meu cachorro porque ele ficou sozinho por quatro horas.”

“Então, eu sou muito mais responsável agora como pessoa porque eu tenho que ficar atenta ao meu horário baseado no meu cachorro. Tem sido bom para mim. É uma coisa boa para o Tom, também. Nós dormimos cedo agora.”

Robbie posou no tapete vermelho do Golden Globes de preto em solidariedade aos movimentos #MeToo e Time’s Up. Eu me pergunto o que acontece na casa Robbie/Ackerley antes de um evento de tapete vermelho?

Ela ri. “Bom, nós não posamos juntos no tapete vermelho. Nós não fazemos um desfile antes para saber o que iremos vestir. Minha estilista escolhe o que vou vestir. É divertido me arrumar para um evento algumas vezes no ano.”

Para interpretar a grossa Harding, Robbie precisou deixar de lado seu visual deslumbrante. Claro, ela não é a primeira loira bonita a fazer isso (Charlize Theron fez o mesmo em Monster, em 2003, e saiu com todos os prêmios daquela temporada), e em seguida ela irá desaparecer novamente, dessa vez como a Rainha Elizabeth I em Mary, Queen of Scots. O filme é sobre as tentativas sem sucesso da Rainha da Escócia (Saoirse Ronan) para tirar Elizabeth I da Coroa Inglesa. Como outra monarca realmente memorável, Robbie se junta à realeza das ganhadoras do Oscar com Cate Blanchett, Judi Dench e Helen Mirren.

“Foi fascinante ir de Tonya para a Rainha Elizabeth, provavelmente as mulheres mais opostas que você poderia encontrar,” ela insiste. Certamente, interpretar essa monarca bem documentada deve ter sido intimidante. “Bom, eu fiz a minha própria Rainha Elizabeth. Eu não quis ver a versão de outras pessoas e eu criei uma nova personagem. O filme explora a irmandade entre Mary e Elizabeth.”

Como Robbie é com sua irmã, Anya?

“Minha irmã e eu somos totalmente opostas. Ela é contadora. Ela tem pele branca enquanto eu estou sempre bronzeada. Ela é um pouco limitada enquanto eu sou mais ampla. Ela gosta de ficar no quarto lendo livros e eu gosto de estar sempre do lado de fora falando com as pessoas,” ela ri.

Apesar de sermos diferentes, no final do dia, nós somos irmãs e somos destinadas a isso. E é engraçado ver que mesmo com a mesma educação, na mesma casa, mesmos pais e mesmos irmãos, nós somos pessoas totalmente diferentes. Mas somos família e eu a amo mais do que tudo.”

Família é obviamente muito importante para Robbie e ela volta para a Austrália em cada oportunidade.

“Eu amo ir para casa, fazer coisas normais e ter conversas normais. Eu sou muito grata pela educação que eu tive fora de Hollywood.” Ela sorri. “Eles achavam que minha atuação era um hobby e sempre me perguntavam quando eu ia conseguir um trabalho de verdade.” Ela ri.

“Eles só mudaram de ideia quando eu os levei até Nova York e mostrei uma foto minha na Times Square. Eu disse, ‘Escutem, eu provavelmente não vou para a faculdade. Eu não vou conseguir um trabalho diferente. Esse é o meu trabalho de verdade e eu sou muito, muito sortuda.”

Fonte | Tradução & Adaptação: Equipe Margot Robbie Brasil

O site Entertainment Weekly revelou o primeiro still da Margot em Mary, Queen of Scots onde ela interpreta a Rainha Elizabeth I e a atriz concedeu uma pequena entrevista sobre o filme. Confira:

A rivalidade do século 16 entre a Rainha da Escócia e a Rainha Virgem era pessoal – apesar de não precisar ser. “As duas estavam, com seus próprios jeitos, fazendo sacrifícios enormes para tentar operar nesse mundo dominado por homens,” explica Josie Rourke, uma diretora de teatro que estreia nos filmes com Mary, Queen of Scots, examina a desavença entre as duas jovens primas. “Não é uma contra a outra. As duas estão contra um ambiente particular que colocou uma contra a outra.”

Escrito pelo criador de House of Cards, Beau Willimon e baseado em uma biografia pelo historiador John Guy, o filme explora a vida das governantes após Mary Stuart (Saoirse Ronan) retorna para a Escócia como a antiga rainha da França e viúva. Sua chegada ameaça o trono Inglês – na posse de Elizabeth I (Margot Robbie) – e conduz um período político perigoso onde as coroas no duelo estão rodeadas de conselheiros manipuladores. “Todos manipulavam o relacionamento delas,” diz Robbie. “É complicado, trágico e bizarro. As únicas pessoas no mundo que podiam entender a posição em que elas estavam eram as duas.”

No set, Robbie sentiu o gosto dessa solidão. Interpretar uma monarca com varíola e cicatrizes significa camadas de protéticos e maquiagem tão grossa que ela se sentia “inumana,” o que muitas vezes levava a equipe a evitar seu olhar. “Não era intencional,” ela lembra, “mas eu podia ver que era desconfortável para eles, e quanto menos olhavam para mim, mais isolada eu me sentia.” “Rainha por um dia” de repente parece menos interessante.

Fonte | Tradução e Adaptação: Equipe Margot Robbie Brasil