Como parte do evento Actors on Actors, a revista Variety juntou Margot Robbie e Cillian Murphy para falar sobre os filmes do ano: Barbie e Oppenheimer. Veja as fotos, a transcrição da entrevista e os vídeo dos quarenta minutos de conversa entre os atores abaixo:

CILLIAN MURPHY: Parabéns pelo seu filme que fez um sucesso razoável. Você também o produziu. Como soube que um filme da Barbie se conectaria com o público desta maneira?
MARGOT ROBBIE: 90% de mim estava certa de que o filme seria uma grande coisa e um sucesso enorme, e 10% de mim pensou: “Oh, isso pode dar muito errado.” Tudo dependia da Greta Gerwig. Eu pensava: “Se não fosse pela Greta, então, sim, esse filme poderia ter sido um grande desastre.”
MURPHY: Ela sempre foi sua primeira escolha?
ROBBIE: Eu não ia deixá-la dizer não. Conseguimos os direitos há mais ou menos seis anos. Tiramos da Sony, organizamos na Warner Bros., conseguimos a bênção da Mattel para produzirmos, depois fomos atrás da Greta. É óbvio que eu não sabia que seria o fenômeno cultural que acabou sendo.
MURPHY: Quando foi que você percebeu?
ROBBIE: Durante todo o tempo. O fato de ser a Greta Gerwig, as pessoas ficaram: “Greta Gerwig e um filme da Barbie, o quê?” Depois as fotos do Ryan Gosling patinando em Venice Beach comigo saíram e se espalharam mais do que eu esperava. Eu pensava que seria grande, mas foi maior do que eu esperava.
Mas e você? Você pensou que tantas pessoas assistiriam um filme sobre o surgimento da bomba atômica?
MURPHY: Não. Acho que nenhum de nós pensou. Christopher Nolan sempre esteve determinado de que fosse lançado como um grande filme de verão. Sempre foi o plano dele. E ele tem uma superstição em torno desta data, o dia 21.
ROBBIE: Todos os filmes dele estreiam nesta data?
MURPHY: No dia 21 de julho ou por volta desse dia, sempre.
ROBBIE: É uma boa data. Escolhemos essa também!
MURPHY: Sim, eu sei.
ROBBIE: Um de seus produtores, Chuck Roven, me ligou, porque já trabalhamos juntos em outros projetos. E ele disse: “Acho que vocês deveriam mudar de data.” E eu respondi: “Não vamos mudar. Se você está com medo de competir com a gente, mude a sua.” Ele respondeu: “Não vamos mudar a nossa data. Só acho que seria melhor que vocês mudassem.” E eu disse: “Não vamos mudar!” Acho que é uma ótima dupla, na verdade. É a sessão dupla perfeita, Oppenheimer e Barbie.
MURPHY: Foi um bom instinto.
ROBBIE: Claramente o mundo concordou. Que bom. O fato de que as pessoas estavam falando: “Ah, assiste Oppenheimer primeiro e Barbie depois.” Pensei: “Viram? Eles gostam de tudo.” As pessoas são estranhas.
MURPHY: E elas não gostam que digam o que devem fazer. As pessoas vão decidir e gerar interesse elas mesmas.
ROBBIE: Acho que as pessoas também ficaram muito animadas por conta dos cineastas. Elas estavam ansiosas para o próximo filme do Chris Nolan e pelo próximo filme da Greta Gerwig. Receber os dois ao mesmo tempo foi emocionante. Você já fez quatro filmes com o Christopher Nolan, né?
MURPHY: Este é o sexto, na verdade.
ROBBIE: Então você gosta dele? É um grande fã.
MURPHY: Parece funcionar. Essa é a primeira vez que interpreto um papel principal para ele. Sempre interpretei coadjuvantes ao longo dos anos — estamos trabalhando juntos há 20 anos. Emma Thomas, esposa dele e produtora, me ligou porque o Chris não tem telefone. Ela o colocou na linha e ele falou com seu sotaque muito britânico: “Estou fazendo um filme sobre o Oppenheimer, gostaria que você o interpretasse.” Eu tinha acabado um trabalho, não estava fazendo nada. Percebi que era diferente dos outros projetos que havia feito com ele, porque era a história da vida do Oppenheimer. Depois, quando ele me entregou o roteiro, estava escrito em primeira pessoa, o que eu nunca havia lido antes, então…
ROBBIE: O roteiro foi escrito em primeira pessoa? Estava escrito: “Eu vou colocar o copo na mesa e andar em direção à porta?”
MURPHY: Exatamente. O que é algo que nunca li antes. Então ficou muito claro que ele queria que a narrativa fosse muito subjetiva. Isso aumentou o sentimento de: “Eita, porra, isso é importante.”
ROBBIE: Por que você gosta de trabalhar com ele? E por que você acha que ele gosta de trabalhar com você? Eu sei que você vai ter que talvez ser muito humilde e responder: “Não sei porque ele gosta de mim, não entendo.” Dê um palpite.
MURPHY: Com o Chris, é só o trabalho. Ele não está interessado em nada além do trabalho e do cinema. Ele é incrivelmente focado e isso é muito rigoroso.
ROBBIE: Quando ele te ligou e falou de um filme sobre o Oppenheimer, você respondeu: “Entendi”? Ou disse: “Quem? Eu deveria ler um livro.”
MURPHY: Eu sabia a nível básico do Wikipédia. Sabia sobre a Experiência Trinity, sobre o Projeto Manhattan e obviamente o que aconteceu em 1945, mas não sabia sobre nada do que aconteceu depois ou coisa do tipo.
ROBBIE: Então você leu muito para se preparar. O que mais você fez?
MURPHY: Falei sozinho andando pelo meu porão.
ROBBIE: Sério? Eu também me preparo como uma psicopata. Você encontrou algo que o ajudou a entrar no personagem?
MURPHY: Fisicamente, havia muitas fotos e ele sempre estava de pé com uma mão na cintura. Ele era um homem tão pequeno, mas sempre estava com um tipo de postura animada. Percebi isso logo no começo como uma característica física. Depois, Chris Nolan ficava me mandando fotos do David Bowie, na era do Thin White Duke, com as calças grandes e volumosas.
E você? É uma personagem tão difícil. Ela é um tipo de ícone do século 20, mas não é uma pessoa de verdade. Como você a entendeu?
ROBBIE: Foi muito estranho preparar a Barbie como personagem. Todas as minhas ferramentas básicas não se aplicavam para ela. Eu trabalho com uma professora de atuação, um professor de dialeto e com um professor de movimento, e leio e assisto tudo o que puder. Conto muito com a ajuda do trabalho com animais. Acho que eu estava fingindo ser um flamingo ou algo assim por 45 minutos, e de repente disse: “Não tá funcionando.”
Fui até a Greta e falei: “Me ajuda, não sei por onde começo com essa personagem.” Ela respondeu: “Tudo bem, do que você tem medo?” E eu disse: “Eu não quero que ela pareça burra ou boba, mas ela não deve ter nenhum conhecimento. Ela precisa ser completamente ingênua e ignorante.” Então Greta encontrou um episódio de This American Life em que uma mulher não consegue ser introspectiva, ela não tem essa voz na cabeça que narra constantemente a vida como nós temos. A mulher tem um PhD e é muito inteligente, mas não possui um monólogo interno.
MURPHY: Ela é feliz?
ROBBIE: Sim, completamente.
MURPHY: Você acha que ela é mais feliz?
ROBBIE: Minha nossa, pensei nisso. Ela meio que pensa exatamente sobre que está diante dela — um foco no que está exatamente diante dela no momento.
MURPHY: Bem, isso é perfeito, não é? Devemos falar sobre os figurinos. Então você claramente ainda não está cansada do rosa.
ROBBIE: Não, ainda não terminei com o rosa. Sim, os figurinos são incríveis. Quero dizer, não dá para fazer um filme da Barbie sem o rosa e todo mundo entrou na onda. Eu organizei um dia chamado “Nas quartas usamos rosa”. Conhece a referência de Meninas Malvadas?
MURPHY: Eu tinha me esquecido.
ROBBIE: Elas usam rosa nas quartas-feiras. Então, se você não usasse rosa no set, era multado e eu doava para a caridade. Sinto que sempre os homens ficam: “Ah, finalmente tenho permissão para usar rosa e me fantasiar!” Ficava cada vez mais louco, até o Ryan dizia: “Acho que preciso de um casaco de pele.” Ficava insano.
Na minha opinião, há dois tipos de pessoas no mundo: aquelas que são obcecadas por Peaky Blinders e as que não assistiram Peaky Blinders. Obviamente estou na primeira categoria, então, podemos por favor falar sobre Tommy Shelby por um minuto? Quero dizer, foram anos e anos da sua vida.
MURPHY: Sim, 10 anos. Foi como uma aventura que durou 10 anos. Começamos a filmar no fim de 2012.
ROBBIE: Vai acontecer um filme spinoff?
MURPHY: Estou aberto à ideia. Sempre pensei que se há mais história para contar…
ROBBIE: Por favor, faça. Por favor! Obviamente, agora revelei que sou uma grande fã, não apenas de Peaky Blinders. Eu também amo a sua história de ninar no aplicativo Calm. Porém, como sou uma grande fã, também assisti muitas entrevistas no YouTube e dizem por aí na internet que você não está ciente do que são memes e coisas assim. Primeiramente, é verdade? E em segundo lugar, se for verdade, você esteve ciente no fenômeno Barbenheimer ou simplesmente passou despercebido porque você usa um celular de abre e fecha ou algo assim?
MURPHY: Eu tenho dois filhos adolescentes, sei o que é um meme. Agora eu sei que há memes sobre eu não saber o que são memes.
ROBBIE: É um ótimo meme. É como um Inception de memes. Um meme dentro do outro.
MURPHY: Realmente, eu não sabia na época, mas as pessoas esquecem que foi há muito tempo.
ROBBIE: Talvez eu não soubesse na época o que é um meme. Não sou muito boa com tecnologia.
MURPHY: Exatamente. E acho que as crianças que começaram com isso, não é? Agora que se tornou um meme por cima do outro, estou ciente. Mas em grande parte é porque as pessoas me mandam ou me mostram dizendo: “Você precisa ver isso.”
ROBBIE: Você viu alguma das artes de Barbenheimer feitas por fãs?
MURPHY: Era impossível evitar.
ROBBIE: Não achou algumas ótimas? As pessoas são tão espertas. Muitos me perguntaram se os departamentos de marketing dos estúdios estavam se comunicando e eu respondi: “Não, é o mundo que está fazendo isso! Não é parte de uma campanha de marketing.”
MURPHY: E eu acho que aconteceu porque os dois filmes eram bons. Na verdade, naquele verão, havia uma grande diversidade de conteúdos no cinema e acho que se conectou de uma forma que você, eu, os estúdios ou qualquer pessoa poderia ter previsto.
ROBBIE: É uma coisa que não pode ser forçada ou orquestrada.
MURPHY: Não, e talvez nunca aconteça de novo.

Fonte | Tradução & Adaptação: Equipe Margot Robbie Brasil

O Gotham Awards estreou nesta segunda-feira (27) uma nova categoria, a Global Icon & Creator, e o filme escolhido para receber a homenagem foi Barbie! Margot Robbie esteve presente na premiação com o marido e produtor Tom Ackerley, a diretora Greta Gerwig e o roteirista Noah Baumbach. A atriz Laura Dern ficou encarregada da homenagem para as criadoras do maior filme do ano. Confira:

O jornal Financial Times elegeu Margot Robbie como uma das mulheres mais influentes de 2023 por seu trabalho em Barbie e Saltburn. A diretora Emerald Fennell ficou encarregada de escrever sobre a atriz e produtora. Leia:

“Não há ninguém como a Margot. Ela é uma das maiores estrelas de cinema do planeta, uma atriz indicada ao Oscar e uma produtora que comanda uma empresa, a LuckyChap, que está rapidamente se tornando uma das maiores de Hollywood. Ela e seus parceiros estão provando que existe um mundo em que filmes inteligentes, desafiadores e originais podem lucrar. Lucrar mesmo. Barbie, um projeto que muitos insistiram que era “impossível”, passou da marca de um bilhão de dólares em questão de semanas. Nada é impossível para a Margot. Ela supervisionou tudo, desde levar o projeto para Greta [Gerwig] e Noah [Baumbach] até caminhar no tapete vermelho como a estrela do filme. Eu tive sorte o bastante de trabalhar com ela (Margot produziu Saltburn e Bela Vingança), e sua sabedoria, compreensão, apoio e dedicação tornaram esses filmes possíveis. Ela usa seu poder formidável de forma tão leve e muito dele é usado para capacitar outros. Ter o apoio da Margot é como ter um exército. Eu mal posso esperar para ver o que sua mente brilhante irá produzir em breve.”

Fonte | Tradução & Adaptação: Equipe Margot Robbie Brasil

Margot Robbie adicionou mais uma função em seu já extenso currículo: empreendedora. Ao lado dos amigos Josey McNamara, Regan Riskas, Charlie Maas e do marido Tom Ackerley, a atriz e produtora lançou no último mês sua própria marca de gin australiano, a Papa Salt Coastal Gin. Produzido em Byron Bay, o gin promete te transportar para o litoral australiano através dos drinks. Conheça mais:

Havia acabado de bater cinco da tarde em uma sexta-feira no quintal ensolarado da casa de Josey McNamara em Los Angeles, onde acontecia um debate acirrado sobre decorações. McNamara tem uma laranja sanguínea em seu copo; Regan Riskas tem uma toranja e Tom Ackerley “está experimentando” com um raminho de lavanda e “uma merda rosa por cima”. O grupo de produtores de cinema concorda de maneira unânime, no entanto, no destilado: Papa Salt, o gin costeiro que criaram juntos com a atriz Margot Robbie e com o diretor e produtor Charlie Maas, por meio de muitas reuniões que acabaram se tornando rolês semelhantes ao de hoje.

Os amigos que se tornaram parceiros de negócios, e que agora vivem a dez minutos de distância uns dos outros, se conheceram por meio da indústria do cinema em Londres (Robbie e Ackerley e Maas e Riskas se casaram depois). Lá, durante os invernos tipicamente sombrios do Reino Unido, Robbie se encarregou de transportar o grupo mentalmente até as praias de areia branca de Gold Coast, onde cresceu, por meio de festas de aniversário com tema tropical (coquetéis e sutiãs de coco no porão de um apartamento de Londres) e afins — a ilusão estimulada por vários amigos falando com trejeitos australianos.

“Margot realmente trouxe esse amor pela natureza, por estar na água, pelo estilo de vida ativo para nossas vidas em Londres”, diz Ackerley, um britânico (e agora australiano honorário por matrimônio). “Isso e muita bebida durante o dia.”

O grupo logo percebeu que compartilhavam de um amor específico por gin — algo que Riskas, particularmente, herdou do pai, que bebia quase que exclusivamente martinis com gelo de Gin Hendrick. Depois de se mudarem para Los Angeles, a terra das margaritas e vodka martinis, eles não conseguiam encontrar um gin que gostassem, então, direcionados pela família de Maas, que possui uma destilaria em Wisconsin, eles começaram a brincar de fazer o próprio.

Existe um ditado sobre não misturar trabalho com lazer — ainda mais uma combinação de amigos, casamentos e antigos colegas de casa —, mas McNamara, Ackerley e Robbie já provaram que uma estratégia de negócios que coloca a amizade em primeiro lugar é algo que pode ser divertido e bem-sucedido. Depois de se conhecerem no set de um filme em 2013, os três moraram juntos e lançaram a produtora LuckyChap Entertainment (que está prestes a estrear um dos filmes mais aguardados do ano, Barbie) logo depois.

Demorou cinco anos e cinquenta e nove versões para o Papa Salt virar o produto que é hoje: um destilado que captura o gosto de um dia perfeitamente relaxante na praia através do nome, da garrafa e dos ingredientes — que incluem conchas de ostras australianas, para adicionar uma leve mineralidade, e botânicos da Austrália, como semente de acácia torrada e pimenta rosa, flor de cera, hibisco e cascas de frutas cítricas. “Nós não apressamos”, diz McNamara. “Porque estávamos fazendo por conta própria. Nós estávamos discutindo… nem tínhamos certeza se iríamos colocar à venda. Não sabíamos. Foi apenas muito divertido fazê-lo.”

O processo foi desacelerado por reuniões de negócios que se tornavam sessões de drinks, iniciadas por degustações às cegas em que o grupo provava a fórmula deles contra as das melhores marcas de gin do mundo. Eles não paravam de ajustar a receita até terem duas favoritas — ou até a sala de reunião começar a rodar.

“Mais ou menos cinco drinks depois, o Tom começava a sugerir umas coisas malucas”, diz Riskas.

Todos concordam que a marca provavelmente não teria saído dessa fase se Maas não tivesse interrompido a degustação quando inscreveu o Papa Salt anonimamente no LA Spirit Awards e o destilado ganhou a categoria de gin. “Ele disse: “Não vamos poder ficar com esse prêmio se mudarmos a receita de novo!’” disse McNamara.

Como descobri, o gin fica gostoso não somente na gin tônica, mas também em um martini e, de maneira mais impressionante, em um gin soda, que é o jeito favorito da equipe do Papa Salt de beber o destilado. “É muito fácil esconder um gin inferior por trás do gosto da tônica”, diz Riskas. “Foi muito importante para nós marcar as três opções, bem como criar algo que não te enjoa depois de uma dose, porque não é assim que nossos amigos bebem.”

Foi enquanto Robbie explicava a gíria australiana para rato de praia — “salty sea-dog” — que o grupo tropeçou no nome para o destilado. O exemplo que ela usou era a personificação do termo que ela, Ackerley e McNamara encontraram enquanto viajavam: um homem, também de Gold Coast, cujo nome era Papa Salt. Papa Salt tornou-se um apelido para a marca e pegou.

“Não é tradicional, o que se encaixa em como isso tudo aconteceu”, diz Ackerley.

O Papa Salt busca engarrafar o espírito dos dias lânguidos e ensolarados das praias na Austrália. “Um dia, se alguém estiver em um bar em Londres bebendo o Papa Salt e pensando: “Sinto que estou em uma praia na Austrália agora”, é o que esperamos”, diz McNamara. “Esperamos que evoque esse tipo de sentimento.”

Criar um produto que representasse o litoral da Austrália significava que o Papa Salt precisava deixar para trás a reputação rígida que o gin tem em lugares como o Reino Unido (porém não mais na Austrália, onde, no lugar de marcas tradicionais, há um crescente cenário de gin artesanal jovem). “Até mesmo a garrafa, não queríamos que fosse uma coisa delicada que fica na prateleira e ninguém toca”, diz Ackerley. “Queríamos que fosse familiar e resistente na sua mão, como se você pudesse jogar para um amigo do outro lado da praia.”

Usar a destilaria da família de Maas nos Estados Unidos teria sido um caminho fácil, mas, no fim, o único lugar em que o Papa Salta poderia ser produzido era na Austrália — terminando na destilaria Lord Byron em Byron Bay. “Margot sempre fala sobre como o cenário de comidas e bebidas é negligenciado internacionalmente”, diz Ackerley. “Por mais acessível e familiar que o Papa Salt seja, é uma bebida premium. É feito de uma maneira muito bonita em uma instalação familiar e de desperdício zero em Byron Bay, usando botânicos nativos da Austrália. Então, esperamos que possa ser um ponto de acesso para descobrir o quanto a saída é incrível aqui, inclusive quando se trata de gin. Estamos enfrentando algumas pequenas destilarias muito boas. O consumidor de gin australiano vai ser o mais exigente, então se fizer sucesso aqui, sentiremos confiança de levá-lo para qualquer lugar. Se os australianos gostarem, estamos feitos.”

Fonte | Tradução & Adaptação: Equipe Margot Robbie Brasil