Margot Robbie, Mary Elizabeth Winstead, Ella Jay Basco, Jurnee Smollett-Bell, Rosie Perez e a diretora Cathy Yan estão no Brasil para participar da Comic Con Experience, que acontece em São Paulo, e encantaram o público com o painel de Aves de Rapina nessa quinta-feira (05) onde mostraram a cena inicial do filme e um novo trailer, ambos não disponíveis online. Confira o que os principais veículos do país reportaram sobre o evento abaixo:

UOL:

O painel de Aves de Rapina, que fechou a CCXP hoje, foi a oportunidade para Margot Robbie, a Arlequina, mandar um recado bem claro: feminismo não é só coisa de mulher.

“Feminismo não é só para as mulheres, é para os caras também”, disse a atriz ao falar sobre empoderamento feminino, um dos temas do filme, centrado na relação de Arlequina com as Aves de Rapina. Depois, ela ainda fez um pedido à plateia: “Se você é um cara feminista, grite!” Foi prontamente atendida, claro.

Margot, a maior estrela a passar pela CCXP 2019 até agora, tomou para si a missão de produzir o filme da anti-heroína após ter se apaixonado pela personagem durante as filmagens de Esquadrão Suicida.

“Eu não estava pronta para me despedir da Arlequina após o fim de Esquadrão Suicida. Eu amo tanto essa personagem que não queria parar de interpretá-la.”

A decisão de colocá-la ao lado de um grupo formado também por Cassandra Cain (Ella Jay Basco), Caçadora (Mary Eliabeth Winstead), Renee Montoya (Rosie Perez) e Canário Negro (Jurnee Smolett-Bell) veio naturalmente. “Queria ver mais grupos de meninas nas telas, especialmente em filmes de aventura”.

A atriz definiu o filme como “uma história de origem para as Aves de Rapina”. “Elas são um grupo improvável de amigas, e elas realmente se apoiam”, completou. A diretora Cathy Yan concordou: “É uma história inspiradora. Elas vão aprendendo a trabalhar juntas, e acho que isso é uma ótima história de se contar”.

A cineasta, aliás, foi bastante elogiada por Margot. “Ela tinha uma perspectiva feminina, e deu certo. Nós nos divertimos muito e ela fez um trabalho incrível. Ela acertou em cheio”.

As mais de 3 mil pessoas presentes no painel puderam conferir com exclusividade a cena de abertura do filme, que mostra Arlequina se reencontrando após terminar seu relacionamento com Coringa, e um trailer exclusivo, com bastante cenas do time em ação. Ambos foram recebidos com gritos e aplausos fortes da plateia.

Quem entrou no painel sabendo pouco sobre as Aves de Rapina teve a curiosidade aplacada pelas atrizes que dão vida às heroínas.

Jurnee Smollett-Bell disse que a Canário Negro que veremos nas telas ainda está encontrando sua autoconfiança. “Ela luta, mas não tem noção de todo o seu potencial”, contou.

Já Mary Elizabeth Winstead disse ter se sentido poderosa ao viver a Caçadora. “Foi uma honra fazer essa mulher que é tão durona. Isso me inspirou a me jogar no lado físico do papel, a ficar mais forte e me sentir como ela. É fantástico.”

Rosie Perez explicou o que faz sua Renne Montoya, uma detetive, se aliar a uma “maníaca psicótica” como a Arlequina. “O trabalho dela é tornar Gotham mais segura, e ela vai até o fim para conseguir isso”, disse, antes de comemorar o fato de ter conhecido os lutadores brasileiros Anderson Silva e Amanda Nunes enquanto se preparava para o papel: “O Brasil arrasa!”

Ella Jay Basco, por sua vez, entregou que sua Cassandra Cain é quem reunirá o grupo. “Quando ela encontra a Arlequina, ela encontra uma família e um lar em Gotham”, contou.

E quanto ao vilão do longa, o Máscara Negra? Ele foi mencionado pela diretora Cathy Yan, que aproveitou para fazer vários elogios ao ator Ewan McGregor. “Ewan trouxe muito charme e carisma para o papel. Roman [nome real do Máscara Negra] é um psicopata carismático, um rival perfeito para a Arlequina”.

G1:

Margot Robbie, a diretora Cathy Yan e o elenco de “Aves de Rapina: Arlequina e sua Emancipação Fantabulosa” apresentaram a primeira cena do filme nesta quinta-feira (5) durante a Comic Con Experience 2019.

O filme mostra Arlequina independente do Coringa e como ela reúne as anti-heroínas do time.

“Não me sentia pronta para me despedir da personagem depois de ‘Esquadrão Suicida’, então pensei que seria legal se o mundo visse a história da perspectiva dela”, contou a atriz.

Na cena exibida, Arlequina chora porque terminou com o Coringa (Jared Leto), e decide queimar o lugar com produtos químicos no qual foi derrubada pelo vilão em “Esquadrão Suicida” (2016) ao ouvir das amigas que não o superou.

Ao ir embora, ela anuncia que esta será a história de uma nova e independente Arlequina.

Robbie diz que o filme é feminista, mas que não é limitado a isso. “Feminismo não é só para mulheres. Homens também podem ser feministas”, afirmou.

Para a atriz, o filme não seria tão libertador sem o toque da diretora Cathy Yan. “No segundo que a Cathy chegou com uma perspectiva feminina sobre o filme, sentimos que estávamos no caminho certo”, disse Margot.

Foi justamente a força das heroínas que chamou a atenção de Cathy para o projeto. Este é seu segundo filme como diretora, que estreou com “Dead Pigs” (2018).

“É uma história inspiradora, de mulheres aprendendo a trabalhar juntas. E essa é a Gotham da Arlequina e não do Batman”, disse a cineasta antes de apresentar um pouquinho da cidade famosa dos quadrinhos.

O filme é cheio de sequências de ação. Para encararem as gravações, as atrizes treinaram boxe e kickboxing por cinco meses.

Jurnee Smollet-Bell (“True blood”), a Canário Negro, revelou que, durante o treinamento, viveu em “estado constante de dor”. “Doía para ir ao banheiro”, brincou.

Mas o foco nas lutas foi muito importante para entrar no filme. “Como mulher, nosso corpo é sempre objetificado. E aprender a lutar foi empoderador porque comecei a ver meu corpo como uma máquina, ver a minha força.”

As atrizes Mary Elizabeth Winstead (“Fargo”), que interpreta Caçadora; Rosie Perez (“Segurando as pontas”), que dá vida a Renee Montoya; e a jovem Ella Jay Basco, que interpreta Cassandra Cain em seu primeiro filme, também participaram da apresentação.