A revista Total Film visitou o set de Goodbye Christopher Robin durante as gravações do filme em Londres e abaixo você confere a matéria traduzida com várias citações da Margot:

“Todos longe da parede – vocês estão agitando os filhotes de canguru!” grita o primeiro assistente do diretor em uma manhã de sol de outubro de 2016 no Zoológico de Londres. Estamos na antiga jaula dos ursos, perto da sessão ‘Outback’ e os cangurus estão com raiva com a grande equipe recriando o momento real onde Christopher Robin Milne conheceu Pooh, o urso canadense preto que inspirou o nome do seu brinquedo – que mais tarde inspirou seu pai escritor, A.A., a escrever as façanhas lunares que se tornaram sensação internacional.

É difícil dizer o que irrita mais os filhotes de canguru; Margot Robbie, vestida de rosa escuro com roupas de época imitando a voz de um urso de pelúcia, ou Domhnall Gleeson, como Milne, pensativo enquanto um sorridente Will Tilston de 10 anos de idade (Christopher Robin) finge interagir com uma bola em um palito que irá se tornar um urso de CGI. Se os filhotes não se acalmarem, a equipe será retirada da área. E isso não uma opção para essa produção, que busca usar o maior número possível de lugares reais que foram integrais para a criação do mundo de Ursinho Pooh. Oh irmão, como Pooh diria…

A.A Milne escreveu uma série de histórias semi biográficas envolvendo seu filho mais novo, Christopher, e seus brinquedos, Pooh, Bisonho, Leitão, Can, Guru e Tigrão entre 1924 e 1928, começando com os poemas “Vespers” (publicado na Vanity Fair) e “Edward Bear” (publicado na Punch). Os contos antropomórficos – ilustrados pelo cartunista da Punch, E.H. Shepard – foram um sucesso instantâneo, levando a família a fama mundial e criando um legado duradouro.

O conto original de um nome tão familiar está pronto para a exploração, então – e como ônibus cinemáticos, filmes com o mesmo assunto parecem vir em par, com Goodbye Christopher Robin antes do live action planejado pela Disney onde veremos um Christopher Robin (Ewan McGregor) adulto redescobrir sua felicidade da infância por meio de seus amigos brinquedos. A Casa do Mickey tem os direitos de Ursinho Pooh desde os anos 60 (os produtos de Pooh dão a eles $5.5 bilhões por ano) então GCR (a produção da Fox Searchlight) não pode usar nenhuma das ilustrações ou passagens dos livros, mas procuraram por autenticidade na biografia de Milne por Ann Thwaite, locações reais e uma verdade emocional para a dinâmica da família e paisagens culturais que criaram as histórias com tanta inocência e doçura.

“Virtualmente todo o nosso filme se passa antes do envolvimento da Disney com a marca,” sussurra o produtor Damian Jones (tentando não agitar os filhotes), “e você não precisa ver as imagens e ouvir as palavras para entender essa história.” Gleeson concorda, “No começo, eu disse que essa história deveria significar para nós e para o público no final, como se o Ursinho Pooh nunca tivesse existido. Se fosse o Elefante Nathaniel significaria o mesmo para a gente. Deveria ser sobre relacionamentos, e não sobre que o Ursinho Pooh é.”

Isso não significa perder as pegadas do trabalho mais famoso de Milne. Não ter acesso aos direitos “nos deu coragem para focar na história original”, diz o diretor Simon Curtis, alguns meses depois em Nova York. “E ao assistir o filme com um público, fica claro que eles apreciam momentos quando Bisonho e Tigrão ganharam seus nomes ou testemunhar o primeiro jogo de palitos na mesma ponte que os Milnes brincavam.”

Escrito por Frank Cottrell Boyce e Simon Vaughan, Goodbye Christopher Robin segue Milne depois que ele volta da Primeira Guerra Mundial para os braços de sua animada esposa Daphne (Robbie) e tem dificuldades para se recuperar de sua época na Batalha de Somme. Um pai distante para seu filho praticamente criado por sua amada babá, Olive (Kelly Macdonald), Milne se muda com sua família de Londres para o interior de East Sussex e encontra paz e criatividade no ambiente bucólico e ao assistir seu filho brincar. Para a produção, isso significou recriar esses momentos na jaula do urso extinto há muito tempo no zoológico (fechado em 1985), a verdadeira ponte do Pooh e coloca Milne e Shepard no Lugar Encantado na Floresta Ashdown. “Não poderíamos não filmar lá, é icônico,” diz Jones. “É adorável refazer os passos, é especial,” concorda Curtis.

Apesar de que algumas licenças criativas foram tomadas – Homer House perto de Wallingford se tornou a casa da família Milne, a Fazenda Cotchford, porque mudou muito desde os anos 20, e Windsor Great Park aumentou a Floresta Ashdown – a grande locação ajudou os atores. “Nós não filmamos nada em estúdio!” Robbie se anima, segurando o urso e seu iPhone em suas mãos com luvas brancas. Uma fã de infância que ainda tem seus brinquedos do Tigrão, Abel e Pooh, ela amou seguir os passos de Milne. “Ter um set tangível faz o seu trabalho ser mais fácil. Você não está imaginando onde você está – você está nesse lugar. Também é mais íntimo.

Seu marido nas telas, Gleeson, está determinado a não se deixar levar pela comoção do lugar (ele não é um fã do Pooh desde criança, foi criado por Bran the Dog). “Eu estava animado pra isso não importar… porque não importava para Milne e Christopher Robin na época,” ele argumenta. “Eles não sabiam que estavam fazendo história ou nostalgia. Você não pode ser romântico sobre esses momentos, naquela hora.” Sua abordagem de olhos claros para a veracidade também estendeu suas interações com seu pequeno co-star, fazendo sua estreia na atuação no filme. Fazendo o teste com outros 500 meninos apenas cinco semanas depois de assinar com a agência de atuação, Tilston foi um dos quatro finalistas levados para a Homer House para uma leitura química com Gleeson. A dupla fez cinco cenas diferentes com figurino e com equipe reduzida para imitar um set de filmagens e as demandas do papel, que exigia o personagem ser tratado com frieza em uma casa onde “bolinhas de sabão” não eram permitidas e seus pais eram distantes.

“Will ganhou por todas as razões certas,” lembra Gleeson, um veterano na atuação em um set cheio de crianças graças aos filmes de Harry Potter. “Eu podia ser duro com ele. Eu podia gritar. Eu podia dizer para ele, ‘Diga isso de novo, mas com vontade. Olhe para mim quando você falar.’ Como as pessoas fazem comigo, quando eles trabalham com você do outro lado da câmera. Ele respondeu muito bem a isso.” Essa dureza continuou durante as filmagens, “Eu disse pra ele, ‘Alguns dias não vamos ser amigos. Alguns dias eu vou ser bem malvado.’ Não fora das câmeras, mas talvez a gente não se falasse durante as cenas. E então quando eles diziam ‘Ação’, eu teria que ser curto e grosso com ele.”

Robbie se afastou do garotinho de um modo similar. “O ponto do nosso relacionamento nas câmeras é que é desconectado. Eu tenho muita vontade de correr até ele, abraçá-lo e beijá-lo. Ele tem essas covinhas nas bochechas e ele é muito fofo, mas eu não quero que seja uma coisa natural colocar a mão nos ombros dele ou algo assim, porque Daphne não faria isso.” O amor duro parece ter funcionado. “Nós fomos abençoados com ele,” admira Curtis. “Nós podemos fazer duas páginas de ‘andando e falando’ e ele consegue fazer. Ele nunca atuou antes – o último garoto de nove anos que eu escalei para um elenco que nunca tinha atuado antes foi Daniel Radcliffe como David Copperfield.”

Apesar da autenticidade emocional ser a ordem do dia, algumas realidades estavam além do poder da produção. Um urso domesticado chamado Dennis foi alugado para a cena de hoje, onde Christopher Robin interage com a estrela do zoológico, mas ele bateu as botas um mês antes das filmagens. “Sim, as coisas não foram bem para o velho urso, ele deu o fora,” Gleeson ri. “Eu não tinha que ficar na jaula com ele então sim, eu estava desapontado, mas tenho certeza que Will não estava!

“Essa é uma história sobre pais e filhos – e se você puder olhar em volta, não há muitas dessas histórias por aí,” diz Curtis, quando nos encontramos com ele em Nova York meses após as filmagens. Ele estava na Biblioteca Pública de Nova York para ver os brinquedos reais de Christopher Robin que estavam em exposição. “É interessante que esse homem [A.A. Milne] conseguia criar histórias emocionantes, mas não conseguia dizer para o seu filho que o amava.” Apesar de Goodbye Christopher Robin explorar o começo das história do Pooh, é também sobre o horror após a Primeira Guerra Mundial que precisava de uma escapatória literária, mas as consequências do comercialismo e fama que distanciaram os Milnes mais velhos e novos. Christopher Robin Milne (que morreu em 1996) cresceu para ressentir compartilhar o que ele considerava uma brincadeira pessoal com o resto do mundo, escrevendo sobre sua infância, “Pareceu para mim que meu pai tinha chegado onde estava subindo nos meus ombros de criança, que ele arrancou de mim o meu nome e que me deixou com a fama vazia de ser seu filho.”

No nosso mundo moderno de marcas e globalização, é um tema que é familiar para a equipe – Curtis provando a natureza sufocante da fama com Sete Dias com Marilyn, e Gleeson e Robbie sabendo pessoalmente sobre a experiência de ter um status de celebridade internacional. “Domhnall e eu éramos relativamente desconhecidos quando fizemos Questão de Tempo,” Robbie sorri. “Eu acho que nós dois tivemos alguns anos ocupados desde então.”

Embora eles tenham marcado Scorsese, Star Wars e DC entre os anos, a dupla se encaixou rapidamente ao interpretar cônjuges. “Você se livra de alguns dias de estranheza de tentar conhecer alguém,” admite Gleeson. “Mas para ser honesto, o trabalho da Margot fala por si só de qualquer jeito. Ela decidiu não se desculpar por Daphne, não se tornar uma pessoa fácil de gostar para que ela pudesse ser fácil de gostar como artista. Ela é muito, muito boa.” Robbie brilha igualmente ao falar sobre Gleeson. “Ele é um dos atores mais impressionantes com quem já trabalhei, ele é um fenômeno absoluto. É incrível trabalhar com alguém assim. Faz você ficar bem melhor.”

Ter essa aproximação de suas estrelas é a chave, mas os cineastas estavam igualmente animados que Robbie e Gleeson representam o elenco “fresco” em um filme de época que poderia não ser recebido bem. “Sim, é a Harley Quinn indo visitar a terra do Ursinho Pooh,” diz Curtis, “mas eu estava muito animado de trabalhar com dois dos meus atores jovens favoritos e talvez eles realmente tragam uma dimensão nova e inesperada para o filme.” Jones concorda, “Com um elenco jovem, espero que possamos trazer um público tradicional para ver um drama do tipo adulto.” E se eles vierem, a equipe promete uma história que é universal em sua descrição da forma mais humana mais básica da necessidade de se conectar. “O tema principal é sobre a agonia e o êxtase de ser pais, e isso é atemporal,” medita Curtis. “Eu espero que o público leve do filme que eles devem aproveitar cada momento.” Gleeson concorda: “É sobre família e sobre o quanto isso importa e o quanto o amor importa.” No mundo de Pooh, talvez as coisas mais pequenas tomam o maior lugar no seu coração…

Jared Leto conversou com o programa de rádio Kyle and Jacke O sobre as histórias do set de Esquadrão Suicida e como foi trabalhar com a Margot. Confira:

“Tem muita propaganda exagerada e mentira sobre isso, eu acho que é engraçado falar. Mesmo quando o filme estreou, houve muita interpretação errada sobre o que aconteceu, sobre o método de atuação. 90% disso não era nem verdade. Isso vem a tona sozinho. Filmar Esquadrão Suicida foi um experiência incrível, todo mundo era excelente. Margot Robbie é uma das pessoas mais legais e uma das melhores atrizes com quem já trabalhei. Eu realmente amei trabalhar com ela. Eu acho que as cenas que fizemos juntos foi a maior diversão que já tive em um set. Mas tudo é incrível nesse universo e eu tenho muito orgulho de ser parte dele.”

Fonte | Tradução e Adaptação: Equipe Margot Robbie Brasil

Foi anunciado hoje com exclusividade do The Hollywood Reporter o filme solo da Arlequina e do Coringa! Confira detalhes:

Glenn Ficarra e John Requa, que dirigem e produzem o drama hit da NBC This Is Us e que também escreveram e dirigiram Amor a Toda Prova estão entrando no Universo Cinematrográfico da DC na Warner Bros.
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A dupla está em negociação final para escrever e dirigir um filme ainda sem título focando nos vilões do Batman, Coringa e Arlequina.

Jared Leto e Margot Robbie irão reprisar seus papéis como vilões, entre os personagens mais populares da DC, e que eles interpretaram antes em Esquadrão Suicida em 2016.

Fontes dizem que o plano para esse filme é filmar depois que o estúdio fizer uma sequência para Esquadrão Suicida. Essa sequência está em desenvolvimento rápido e procurando por diretores. Mas o filme do Coringa e da Arlequina também está sendo desenvolvido rapidamente, já que o estúdio precisa lidar com os atores mantendo contrato, dizem fontes.

O filme é descrito como uma “história de amor criminal,” de acordo com uma fonte, com os dois maníacos assassinos que são pedras no sapato do Batman.

Adicionalmente, o projeto cai na linha principal de filmes da Warner baseados nas propriedades da DC. Isso inclui os filmes atuais lançados e em produção que contém Ben Affleck como Batman, Henry Cavill como Superhomem e Gal Gadot como Mulher Maravilha, entre outros atores que formam a Liga da Justiça.

Fonte | Tradução e Adaptação: Equipe Margot Robbie Brasil

Confira detalhes sobre a produção liberada hoje em um comunicado para a imprensa:

Saoirse Ronan interpreta o ícone titular no cinema em sua vida jovem, quando se tornou Rainha da França aos 16 anos e viúva em seu aniversário de 18 anos. Josie Rourke irá explorar adicionalmente a relação de Mary com Elizabeth I (Margot Robbie), “rivais no poder e no amor, e regentes femininas em um mundo masculino,” de acordo com o comunicado para a imprensa. “As duas devem decidir como jogar o jogo do casamento versus independência. Determinada a governar muito mais do que uma figura representativa, Mary insiste em seu direto ao trono Inglês, ameaçando a soberania de Elizabeth,” continua a sinopse.

“Temos o privilégio de colaborar com nossos parceiros no Working Title nessa produção estrelar, e com Josie enquanto ela faz o incrível movimento do palco para a tela,” diz o presidente da Focus, Peter Kujawski via comunicado. “Com duas das atrizes mais vitais de hoje em dia trazendo a vida duas figuras gigantes, Mary, Queen of Scots será um dos eventos do cinema em 2018.”

David Tennant de Doctor Who e Guy Pearce também possuem papéis, enquanto Jack Lowden (Dunkirk), Joe Alwyn (Billy Lynn’s Long Halftime Walk), Martin Compston (Sweet Sixteen) e Brendan Coyle (Downton Abbey) completam o elenco para o projeto, que foi escrito pelo indicado ao Oscar, Beau Willimon (The Ides of March, House of Cards).

Ganhadores do Oscar trabalhando nesse filme incluem a figurinista Alexandra Byrne, editor Chris Dickens e maquiadora e cabeleireira Jenny Shircore.

Fonte | Tradução e Adaptação: Equipe Margot Robbie Brasil