Margot Robbie foi anunciada na manhã de hoje como o novo rosto do icônico relógio J12 da Chanel e conversou com a VOGUE sobre gerenciamento de tempo, completar 30 anos e o eterno encanto da Chanel. Confira:

Se você tem visto as horas pelo relógio digital do seu celular durante os últimos anos, então Margot Robbie quer que você reavalie essa escolha. A atriz e produtora australiana aparece em novos anúncios celebrando o relógio icônico da Chanel, o J12, que completou 20 anos no ano passado. “Meu relógio me permite me afastar da tecnologia e permanecer presente no momento”, compartilhou Robbie via email. “Quando mais ocupada estou, mais rápido o tempo parece passar. Sempre me ocupei muito – aos 10 anos, aos 20 anos – mas agora aos 30, estou focando em me ocupar com coisas que realmente quero dedicar meu tempo. Se é algo que realmente quero fazer, não parece tempo perdido, apenas tempo bem gasto.”

No momento, Robbie está se ocupando com a LuckyChap Entertainment, a produtora que ela fundou ao lado do marido Tom Ackerley e os parceiros Josey McNamara e Sophia Kerr em 2014. O grupo teve um ano incrível com Bela Vingança, vencedor de um Oscar, e o blockbuster de quadrinhos, Ave de Rapina. “Nessa indústria, particularmente como produtora, parece que o tempo nunca está ao seu favor. Mas já vi coisas incríveis serem criadas sob a pressão de não ter tempo o suficiente”, diz Robbie. “Certamente nos incentiva a fazer coisas que talvez não teríamos coragem se nosso tempo fosse infinito.”

Em seu novo papel como o rosto do J12, ela compartilha o holofote com outras embaixadoras da Chanel: Ali McGraw, Carole Bouquet, Naomi Campbell e Claudia Schiffer. “É incrivelmente especial estar ao lado de mulheres tão inspiradoras nessa campanha”, diz Robbie. O fato de que ela já era fã do relógio também ajudou. “Sinto que posso usar em todos os lugares”, explicou Robbie, cujo próprio estilo é igualmente discreto e elegante.

Após duas décadas trabalhando na indústria do cinema, Robbie realmente entende o que significa entrar em Hollywood. “20 anos significa que você estabilizou que sua carreira é construída por mais do que você oferece na superfície”, ela diz. “Significa que você provou seu talento, bom gosto, bons instintos, que você trabalha duro e tem a casca grossa.” Para alguns, entrar em uma nova década traz novas ansiedades, mas Robbie não tem medo de envelhecer. “Frequentemente pergunto para as pessoas qual a idade favorita delas. As únicas que respondem que são os 20 são pessoas que ainda estão nos 20”, ela diz, fazendo referência a famosa citação do filósofo francês Paul Nizan. “Penso que possibilidades infinitas devem ser consideradas em qualquer idade. Nunca devemos parar de sonhar alto.”

Fonte | Tradução & Adaptação: Equipe Margot Robbie Brasil

Margot Robbie compareceu ao Oscar na noite passada, acompanhando seu parceiro na LuckyChap, Josey McNamara, que estava indicado na categoria de Melhor Filme com Bela Vingança. A atriz e produtora usou um vestido customizado da Chanel que demorou 205 horas para ser feito e apresentou um novo visual, provavelmente para seu próximo filme: Babylon, de Damien Chazelle! Confira as fotos na nossa galera:

Foi divulgado na manhã de ontem (26) o primeiro trailer de O Esquadrão Suicida, próximo filme de Margot Robbie como Harley Quinn no Universo da DC! Novos pôsteres também foram divulgados e vocês podem conferir em alta definição na nossa galeria, junto com screencaps do trailer. Assista com legendas abaixo:

Margot Robbie, Tom Ackerley e Josey McNamara foram nomeados Produtores do Ano pelo The Hollywood Reporter. A LuckyChap Entertainment foi responsável por Aves de Rapina e Promising Young Woman, que está sendo colocado como um dos possíveis indicados ao Oscar. Confira a entrevista:

Foi no set de Suíte Francesa, um drama romântico de 2013 sobre a Segunda Guerra Mundial, que Margot Robbie conheceu seus melhores amigos, parceiros de produção e futuro marido.

Tom Ackerley e Josey McNamara eram assistentes de direção na época, mas, assim como Robbie, que ainda não era a A-list que se tornaria, eles aspiravam ter uma carreira bem maior do que a que tinham. ”Estávamos todos tipo, ‘Quero fazer minha própria coisa,’” lembra Robbie, com Ackerley, agora seu marido, adicionando, ”Foi um pouco como, ‘Se eles estão fazendo, por que não podemos?’”

Então, em 2014, o trio, junto com a amiga de infância de Robbie, Sophia Kerr, lançaram a LuckyChap Entertainment de uma casa em Londres para onde os jovens de 20 e poucos anos se mudaram depois das filmagens. A primeira estreia da produtora, Eu, Tonya, a comédia estrelando Robbie como a patinadora Tonya Harding, ganhou elogios extensos, uma série de indicações ao Oscar (incluindo uma vitória para Allison Janney em Melhor Atriz Coadjuvante) e credibilidade instantânea. Seis anos depois, a produtora focada em mulheres que está por trás de Aves de Rapina e Dollface, do Hulu, possui um contrato de exclusividade de filmes com a Warner Bros. e de televisão com o Amazon Studios, e vários projetos, incluindo a adaptação de Greta Gerwig de Barbie, que já deixou Hollywood salivando.

A seguir: Promising Young Woman, uma comédia obscura com suspense e vingança que está gerando burburinho de Oscar para a estrela Carey Mulligan, que interpreta uma ex estudante de medicina intensamente inteligente e astuta motivada a consertar os erros de seu passado. Um queridinho do Sundance, o filme – escrito, produzido e dirigido pela novata Emerald Fennell (Killing Eve) – está programado para estrear no Natal, com planos de locação algumas semanas depois. Para Fennell, a oportunidade de trabalhar com a LuckyChap foi emocionante: ”Como produtores, eles atuam de todas as maneiras que você gostaria: Eles são rápido, dão conselhos incrivelmente bons e são parceiros das pessoas certas,” ela diz. ”Ao mesmo tempo, eles nunca te pressionam e ficam do seu lado em tudo. Além disso, eles são pessoas que você pode realmente confiar, e todo mundo confia neles, também.”

Os Produtores do Ano do The Hollywood Reporter – a australiana Robbie, de 30 anos, ao lado dos britânicos Ackerley, 30, e McNamara, 35 – encontraram tempo em uma tarde recente para discutir seu sucesso inicial, suas queixas com a indústria e seus planos para o futuro da LuckyChap.

Promising Young Woman marca o primeiro filme da LuckyChap sem a Margot como estrela. Estar na frente de todos os filmes até agora foi um plano ou necessidade?
MARGOT ROBBIE:
Nós nunca começamos a produtora para ser um veículo de destaque para mim ou uma plataforma para eu ir atrás dos meus sonhos. Realmente nós queríamos expandir o que as histórias e cineastas femininas podiam fazer nessa indústria, e eu não preciso estar na tela para isso acontecer. Mas é uma posição maravilhosa de estar já que minha plataforma também pode abrir algumas dessas portas. E, especialmente no começo, havia muitos cineastas de primeira ou segunda viagem que queríamos trabalhar, e você não consegue o sinal verde para algo sem um nome financiável anexado e tenho muita sorte de ser um desses nomes. Mas não sou a pessoa certa para todos os papéis. Senti isso com Promising Young Woman.

Eu assisti ao filme pensando que Carey Mulligan é maravilhosa, mas facilmente poderia ter sido você. Como foi feita essa decisão?
ROBBIE:
Eu pensei, “Acho que sou quem as pessoas esperam nesse elenco.” Mas o mais agradável sobre Promising Young Woman é que te pega de surpresa e eu acho que eu não seria tão surpreendente assim – eu fazendo esses tipos de coisas com a percepção das pessoas de quem sou e os personagens que interpretei. Carey Mulligan, no entanto, é uma atriz que tem um ar de prestígio ao redor dela. Ela está em dramas de época. Coloque ela em Promising Young Woman e a mente das pessoas vai explodir.

Quando vocês sentiram que a indústria passou a levá-los a sério como produtores?
ROBBIE:
Quando fizemos um filme. Nosso primeiro filme na verdade foi Terminal – apesar de Eu, Tonya ter estreado antes. Mas mesmo antes de estrear qualquer coisa, o fato de que fizemos um filme foi uma grande diferença porque muitas pessoas falam que são “produtores” e a próxima pergunta é, ”O que você fez?”

E então é um silêncio longo e estranho?< TODOS: Sim [Risos]
JOSEY MCNAMARA: Nós gostamos de dizer, ”Primeiro você tem sorte, depois você fica esperto.” Eu, Tonya deixou o padrão tão alto que depois disso, percebemos: ”Ok, não podemos simplesmente colocar qualquer coisa no mundo. Precisa ser mais estratégico.”
TOM ACKERLEY: Precisávamos provar que éramos mais do que um filme.

Ouvi dizer que o lema da sua produtora é ‘Se não é um sim pra caralho, é um não.’ Por favor, defina um sim pra caralho.
ROBBIE:
Algo como Eu, Tonya. Muitas pessoas provavelmente leram aquele roteiro e disseram, ”Isso não pode ser feito.” Nós éramos jovens e idiotas o bastante para falar, ”Vamos fazer isso.” O mesmo com Promising Young Woman. Emerald era um sim pra caralho. Para mim, é instinto – e um pouco de ”Meu Deus, podemos fazer isso?” Mas se fizermos, vai ser incrível.
MCNAMARA: Costumávamos dizer que queríamos que as coisas fossem subversivas, mas agora é mais sobre ser surpreendente. Tantas coisas estão tentando ser subversivas atualmente, mas poucas são realmente surpreendentes.
ROBBIE: E nós gostamos das coisas que não estão em foco. Algo como Barbie, onde o próprio nome as pessoas imediatamente possuem a ideia de ”Oh, Margot vai interpretar a Barbie, eu já sei o que é.” Mas nosso objetivo é, ”Qualquer coisa que você esteja pensando, vamos te dar algo totalmente diferente – aquilo que você não sabia que queria.”

Ter Greta Gerwig e Noah Baumbach escrevendo o roteiro em si já subverte as expectativas…
ROBBIE:
Sim. Agora, podemos honrar o nome e a fã base e também surpreender as pessoas? Porque se pudermos fazer isso tudo e provocar uma conversa pensativa, então estamos preenchendo todos os cilindros.

Um dos seus objetivos desde o início era promover histórias femininas de cineastas mulheres. Como vocês decidiram que essa seria a missão da produtora?
ROBBIE:
Ao começar qualquer negócio, você identifica uma brecha no mercado. E essa conversa começou porque eu fiquei tipo, ”Eu continuo a pegar roteiros e nunca quero interpretar a menina, quero ser o menino.” E eu não posso ser a única. Existem atrizes brilhantes que não estão conseguindo papéis incríveis. E além disso, você olha para as estatísticas de diretores homens vs mulheres, roteiristas homens vs mulheres, etc., e há tanto para ser feito. Você não pode simplesmente sentar e não fazer nada quando escuta essas estatísticas.

Uma das coisas que vocês fizeram, ao lado de Christina Hodson (Aves de Rapina) e sua produtora, é criar um programa para ajudar mulheres roteiristas a entrar no gênero de ação. E agora as primeiras roteiristas tiveram sucesso em vender os projetos para grandes distribuidores, não é isso?
ACKERLEY:
É um pequeno passo, mas colocar essas roteiristas no mundo mudou as estatísticas. E não é só sobre criar um espaço para as pessoas, é sobre elas contarem as histórias que querem contar.
ROBBIE: Pensar que mulheres não iriam querer escrever filmes de ação – ou qualquer outro gênero que não seja o de baixo orçamento voltado para o personagem – é ridículo.

O quão importante é para vocês na LuckyChap contratar mulheres para dirigir seus projetos?
ACKERLEY:
Queremos trabalhar com as melhores da cidade – mas também queremos apresentar novas diretoras. Promising Young Woman foi o primeiro filme de Emerald – ela já estava bem em sua carreira, mas queremos pessoas como ela e então apoiá-las de qualquer jeito que pudermos.
ROBBIE: Ela é um grande exemplo de diretora que tinha uma visão clara e um jeito incrível de articular isso. E feliz para ela, nós e para o mundo, ela também é uma escritora excepcionalmente talentosa, então ela conseguiu escrever muito bem. Mas você precisa trabalhar para encontrar as Emeralds. Quando você faz uma lista de diretores em potencial, você facilmente pensa em 10 nomes masculinos que seriam certos para qualquer coisa. Pensar em 10 nomes femininos requer trabalho. Você precisa pesquisar em festivais, comerciai e curtas porque esses nomes não tiveram as mesmas chances.
MCNAMARA: E mesmo se não conseguirem o trabalho, se nós pudermos colocar alguém em uma sala, na frente dos executivos dos estúdios, alguém que não tenha estado em uma sala de estúdio antes, é uma vitória para nós.

Margot, estou curioso sobre sua carreira, como você escolhe o que produzir e o que atuar? E você tem influência agora para dizer, ‘Só assino se a LuckyChap vier junto’?
ROBBIE:
Oh, não, ainda estou muito feliz em atuar em filmes em que eu ou a produtora não estamos envolvidos. É muito bom, na verdade [Risos]. Eu sinto que começo a entrar em pânico e fazer uma lista na minha cabeça, tipo, ”Oh, não vamos conseguir aquilo. Oh, estamos passando do tempo.” E então fico, ”Não importa.”

”Não é problema meu…”
ROBBIE:
Exatamente, outra pessoa pode se preocupar com isso. [Risos]
MCNAMARA: E de um ponto da produtora, nós sempre queremos ser uma adição em um projeto. Não queremos ser uma bagagem.
Robbie: Não queremos ser outro item no orçamento, e sempre queremos que essa conversa venha primeiro. Podemos ser uma adição como produtores? Porque se você está apenas tentando nos lisonjear, temos vários outros projetos que temos paixão e precisam do seu tempo e atenção.

Vocês possuem um contrato com a Warner Bros., que anunciou recentemente que estará disponibilizando o catálogo inteiro de 2021 no HBO Max ao mesmo tempo que nos cinemas. Presumo que vocês não sabiam que essa notícia estava vindo?
MCNAMARA:
Não.

O que vocês acham?
ROBBIE:
Sabemos que há pessoas na Warner Bros. com quem temos relacionamentos brilhantes e que são muito amigáveis com os artistas e responsáveis pela reputação incrível que a Warner teve durante as últimas décadas sendo um estúdio que predominantemente prioriza os artistas. Temos esperança de que tudo vai se organizar e que a Warner fará o que é certo com seus contadores de histórias.

Muitos artistas e muitos representantes dos artistas estão preocupados sobre como serão compensados completamente sem a bilheteria tradicional. Vocês estão preocupados?
ROBBIE:
Acho que todo mundo está tentando entender. É muito recente, todas essas conversas estão acontecendo agora. E todos terão suas discussões e apresentarão suas opiniões.
MCNAMARA: E nós continuaremos fazendo filmes.
ROBBIE: Sim. Tudo o que podemos fazer é voltar para o motivo pelo qual estamos fazendo isso em primeiro lugar. Se fossemos pessoas orientadas pelo dinheiro, nós provavelmente estaríamos trabalhando em uma indústria diferente. Para nós, é a emoção de contar histórias, estar nos sets e dar uma plataforma para as pessoas, e coisas como a notícia da Warner Bros. não mudam isso.

Vocês possuem muita coisa em andamento além de Promising Young Woman. Para o que vocês estão mais animados?
ACKERLEY:
Estamos filmando Maid em Vancouver, e é fenomenal. Molly Smith Metzler escreveu um dos roteiros mais incríveis. É uma história socioeconômica que examina a pobreza na América, Margaret Qualley está estrelando e a Netflix vai fazer grandes coisas.
MCNAMARA: E então Barbie, que é nosso Everest. Como Margot disse, você pensa que sabe o que vai ser o filme com Margot como Barbie, mas Greta e Noah subverteram o filme e mal podemos esperar para começar.

Vocês podem me falar alguma coisa sobre a premissa?
ROBBIE:
Não podemos, infelizmente. Tudo o que Podemos dizer é que qualquer coisa que você esteja pensando, não é isso.

O roteiro está finalizado?
ROBBIE:
Não posso dizer. Eu quero te contar tudo, de verdade. [Risos]

Vou tentar outra pergunta: Haverá uma sequência de Aves de Rapina?
ROBBIE:
Não sei. Nada iminente nesse ponto, nada que valha a pena mencionar.

Há um ditado que diz que não se deve misturar prazer com negócios – e aqui estão vocês, melhores amigos, antigos colegas de casa e, no caso de Margot e Tom, marido e mulher. Como isso tornou os negócios mais fáceis e mais difíceis?
ROBBIE:
É super estranho para mim porque esses dois são praticamente casados, então… [Risos] Não, para ser honesta, quando começamos a produtora, muitas pessoas nos avisaram sobre isso e disseram, ”Negócios e amigos não se misturam. Sempre vai terminar mal.” Nós ouvimos muito isso.
MCNAMARA: Mas temos uma vantagem porque conhecemos muito bem um ao outro e nossos gostos, então é perfeito e agradável, também.
ACKERLEY: Exatamente, e realmente tentamos promover esse ambiente familiar na produtora, também. É uma coisa difícil e acho que tivemos sucesso.

Como é isso?
ROBBIE:
Bem, nos melhores dias é vinho às 4 da tarde no final da semana que se torna Jägerbombs que se torna… [Risos]

Falando nisso, tenho que perguntar sobre o nome LuckyChap. Sei que de algum jeito envolve Charlie Chaplin e um pouco de bebida demais.
ROBBIE:
Sim, você praticamente resumiu tudo. Estávamos bêbados e não lembramos como chegamos nisso. [Risos]
MCNAMARA: A gente realmente deveria pensar em uma resposta melhor.
ROBBIE: Todo mundo já sabe agora. Mas até agora tem sido um amuleto da sorte, então acho que vamos manter assim.

Fonte | Tradução & Adaptação: Equipe Margot Robbie Brasil