Margot Robbie e Greta Gerwig subiram ao palco para agradecer de improviso o Critics Choice de Melhor Filme de Comédia no último domingo (14). A categoria foi apresentada durante o intervalo e, como estavam adiantados, os produtores resolveram chamar Margot e Greta ao palco para terem seu momento. Mais cedo, Margot havia subido ao palco para homenagear America Ferrera com o prêmio SeeHer. Confira as fotos e vídeos legendados:

Margot Robbie compareceu ao Golden Globes no dia 7 de janeiro para receber o prêmio Box Office & Cinematic Achievement ao lado da diretora Greta Gerwig. A categoria, que foi criada para a premiação de 2024, celebra os filmes mais bem-sucedidos do ano. Confira as fotos e vídeo legendado do momento:

Margot Robbie posou ao lado dos parceiros da LuckyChap Entertainment, Tom Ackerley e Josey McNamara, para a capa da Variety Magazine. Para o canal da revista no Youtube, Margot brincou de adivinhar falas de seus filmes mais famosos. Confira:

Quando apresentaram a interpretação feminista e excêntrica da Barbie para a Warner Bros. e para a Mattel, a produtora e estrela Margot Robbie e a diretora e roteirista Greta Gerwig previram que o filme arrecadaria um bilhão de dólares de bilheteria. Elas, é claro, estavam certas — arrecadou até mais. Mas uma coisa sobre a jornada improvável do filme rumo à onipresença cultural e ao faturamento global de 1,4 bilhão de dólares deixou Robbie completamente surpresa. “Não dissemos que ele chegaria ao Oscar”, disse Robbie, se referindo ao impulso do filme na temporada de premiações.

Sentada em um pátio ensolarado no telhado da LuckyChap em Los Angeles, ao lado dos co-fundadores Tom Ackerley e Josey McNamara, Robbie diz: “Quando terminamos a turnê de divulgação, pensei: ‘Acho que vou tirar todo o rosa do meu guarda-roupa.’” Todos riem. “Mas o fato de irmos ao Golden Globes e tudo mais? Eu realmente não previ. Não estou tentando ser modesta.”

Ela se lembra do sentimento de assistir Allison Janney vencer o Oscar por Eu Tonya, filme de 2017, a primeira viagem da LuckyChap para a grande premiação. “Foi um dos melhores momentos da minha vida”, comenta ela, lacrimejando um pouco com a lembrança. “Há uma satisfação muito específica em sentar lá e dizer: ‘Eu tive um papel em ver aquela pessoa florescer.’”

O sucesso crítico e comercial de Barbie é o resultado de seis anos de trabalho da LuckyChap, que comprou os direitos do material original e contratou Gerwig e Noah Baumbach para escrever o roteiro. Na LuckyChap, Robbie não tem só o título de produtora. Ela pede para ser copiada em todos os emails, está envolvida na administração dos cronogramas e orçamentos e, no caso de Barbie, até monitorou o número de latas de tinta rosa necessárias para pintar os sets da Barbielândia.

Mas não foi só Barbie, o filme com maior bilheteria dirigido por uma mulher da história, que manteve Robbie ocupada em um ano lotado. A LuckyChap teve duas outras produções: Saltburn, da vencedora do Oscar Emerald Fennell, um olhar sexualmente carregado no sistema de classe britânico que parece uma versão mais perversa de O Talentoso Sr. Ripley, e My Old Ass, uma comédia de amadurecimento da cineasta Megan Park que estreará no Festival de Sundance.

Enquanto isso, a LuckyChap deixou claro que já não é mais uma empresa iniciante: os parceiros estão construindo um império no entretenimento, um que os levará a dar um novo toque à franquia Onze Homens e Um Segredo, assim como uma parceria com a cineasta Olivia Wilde em Naughty, uma comédia de Natal que foi comparada à Missão Madrinha de Casamento no Polo Norte.

Para abrigar a empresa de produção em expansão, a LuckyChap está em uma nova instalação em Los Angeles. Hoje, o escritório de Robbie, uma das únicas áreas que está completamente reformada até agora, ostenta um tapete branco macio e uma imagem de um salto alto rosa que lembra a cena icônica de Robbie tirando os sapatos da Barbie. Uma amiga a presenteou com um quadro de um artista de rua de Nova York que mostra a Barbie de 1950 sentada no chão com o salto alto pressionado contra o rosto de um Ken engatinhando — a junção perfeita da performance de estreia de Robbie em O Lobo de Wall Street, em 2013, com Barbie, precisamente 10 anos depois.

Nesse meio tempo, a produtora contratou 13 funcionários, com uma divisão para filmes (dirigida por Bronte Payne) ambientada em uma área do escritório e a equipe de televisão (liderada por Dani Gorin) em outra, todos trabalhando nos 20 projetos que eles têm em desenvolvimento ativo.

“O escritório é a cinco minutos de skate de casa”, diz Robbie, entusiasmada, enquanto ela e Ackerley me apresentam o local.

Antes de Barbie, os três maiores filmes da LuckyChap — Eu, Tonya, de 2017, Aves de Rapina e Bela Vingança, ambos de 2020 — foram bem sucedidos, arrecadando um total de 275 milhões de dólares mundialmente e ganhando dois Oscars entre seis indicações. Barbie arrecadou cinco vezes o valor anterior e recentemente recebeu nove indicações aos Golden Globes e dezoito aos Critics Choice Awards, um recorde na premiação, além de um prêmio especial no Gotham Awards e vagas nos melhores filmes do ano do National Board of Review e do AFI.

“Minha nossa, se todos os anos pudessem ser como este!” Robbie exclama enquanto nos sentamos, seu sotaque australiano pontuado com uma pitada de melancolia.

Além dos recordes e dos elogios, Robbie, Ackerley e McNamara veem 2023 como um exemplo brilhante de tudo o que eles esperavam conquistar com a produtora, que foi fundada no flat que compartilhavam em Londres em 2014. Robbie e Ackerley, que são casados, se conheceram no set de Suíte Francesa, um filme independente no qual Ackerley e McNamara (ambos britânicos) trabalharam como assistentes do diretor. Robbie era uma estrela de novela australiana com aspirações de estrelar nas grandes telas. O trio se conectou pelo desejo de contar histórias focadas em mulheres.

Como vocês planejam aproveitar o sucesso de Barbie e Saltburn?
TOM ACKERLEY:
O que buscamos fazer no começo está funcionando. Construímos essa produtora em torno dos cineastas, e queremos que eles se arrisquem, sejam muito ousados e contem histórias originais. Estamos felizes em nos arriscar e perder; preferimos isso do que ficar na zona de conforto.
MARGOT ROBBIE: Originalidade é definitivamente a chave. Mas uma coisa sobre ser original é que você não pode fazer o que já funcionou antes. Por mais que tentamos celebrar o momento em que estamos agora, nossas mentes imediatamente vão para o que vem a seguir. Você não pode ser original de novo, precisa ser original toda vez. Seja em Eu, Tonya — o tom era completamente original — ou Barbie, todos são muito ousados. Nós arriscamos, algumas vezes acertamos e é incrível. Mas mesmo quando não acertamos, não pode parar de arriscar.

Vocês enfrentam alguns obstáculos dos estúdios?
ROBBIE:
Quando você está na reunião de produção no set e todos dizem que você não deve confiar em uma decisão maluca — e todas as composições anteriores dizem: “Não, fique na zona de conforto, não dê esse passo” —, você precisa ter coragem e continuar em frente. Já vi acontecer várias vezes, quando houve um obstáculo na estrada e nós apoiamos nossos cineastas completamente e algo bom aconteceu. Poderia ter sido tão fácil ficar na zona de conforto e fazer o que “deveria” ou “poderia” funcionar, o que faz mais sentido no roteiro, mas é aí que você começa a fazer coisas medíocres.
JOSEY MCNAMARA: Quando estão tentando desesperadamente agradar a todos, tem chance de não agradar ninguém, porque podem ficar sobrecarregados. Para nós, pensamos: “Tenham coragem. Saibam que é um público para isso.” Particularmente com um filme como Saltburn e Emerald como cineasta, ela é alguém que está disposta a arriscar tudo na busca por algo grande. E o mesmo acontece com Greta e Noah.

Barbie termina com uma grande frase, a personagem anunciando que ela está indo ao ginecologista.
ROBBIE:
A fala sobre o ginecologista é sempre uma que espero a reação das pessoas porque leva um segundo. Tipo, você escuta e depois o seu cérebro entende: “Ah, ela tem uma vagina agora.”

A Warner Bros. ou a Mattel pediu para que vocês mudassem?
ACKERLEY:
Esta parece uma resposta confortável, mas o cinema se trata de confiança, e Barbie aconteceu porque todos confiaram muito na visão da Greta. No fim, a fala ficou no filme porque todos confiaram nela. Não significa que não tivemos infinitos debates sobre ela, mas abrimos espaço para o estúdio tanto quanto para o cineasta.
ROBBIE: Não existe uma só voz no estúdio e uma na Mattel, então algumas pessoas disseram: “É brilhante, vamos em frente” e outras disseram: “Estou com medo, e se as crianças saírem gritando a palavra ginecologista e perguntar aos pais o que significa?” E eu respondi: “Crianças perguntando o que é um ginecologista e aprendendo desde cedo seria o melhor resultado.” É o nosso presente para o mundo.

Greta contou que ligou para o Tom para dizer que não queria mostrar vários cortes de Barbie para você porque ela “ama dar o corte final do filme para os atores, quase como um presente” em troca da performance. Mas, Margot, já que você era produtora do filme, isso não foi possível. Ela referenciou a fala de Albert Brooks em Nos Bastidores da Notícia dizendo que queria que você fosse duas pessoas diferentes “para que eu pudesse contar sobre uma menina maravilhosa para a minha amiga.”
ACKERLEY:
Foi uma ligação muito engraçada.
ROBBIE: Greta é tão consciente de coisas do tipo, é uma das muitas coisas encantadoras nela. Ela diz: “Eu sei que parece maluco, mas é o que estou sentindo.” Por volta de duas semanas antes das filmagens, eu tento deixar a dinâmica mudar de produtora para atriz. Isso não significa que eu paro de produzir, eu só não faço tanto na frente dos outros, para ser honesta. Depois você precisa fazer a transição de volta. É tipo: “Ok, ela precisa parar de me ver como atriz e me ver como produtora. Depois fazemos a turnê de divulgação e mudamos de novo.”

O que vocês acharam dos memes sobre Barbenheimer que acolheram a estreia simultânea de Barbie e Oppenheimer, de Christopher Nolan?
ACKERLEY:
Quando as coisas chegam na cultura dessa forma, é uma raridade. Funcionou. Não foi intencional. As pessoas podem tentar replicar, mas acho que não dá. A mágica da campanha de divulgação de Barbie era que, embora fosse um filme da Barbie, ainda havia uma sensação de descoberta. As pessoas ainda estavam pedindo mais.
MCNAMARA: Algo novo acontecia todos os dias e as pessoas reagiam de forma instantânea e descobriam novas maneiras de utilizar e divulgar.

Barbie começou como uma marca conhecida mundialmente. Saltburn é algo completamente diferente. Como vocês abordaram a campanha de divulgação?
ROBBIE:
A divulgação é um território desconhecido de tantas maneiras que todos estão meio que aprendendo juntos. Às vezes, o desconhecido é um grande presente. Na divulgação de Saltburn, eu disse: “Por que estamos fazendo um teaser trailer de 30 segundos? Por que não fazemos algo chamado ‘gostinho’ e pode ter entre 7 e 10 segundos?” E todo mundo disse: “Sim, vamos fazer isso então. Se funcionar, legal, e se não funcionar…”
Precisa ter um elemento misterioso. Eu odeio trailers que resumem o filme em dois minutos. Todo mundo diz: “As reações foram ótimas.” É claro que foram, você apresentou o filme inteiro. Divulgar um filme de Emerald Fennell é difícil porque ela é a rainha das reviravoltas, então você não pode mostrar as melhores partes, porque não seria tão emocionante no filme.

Saltburn é cheio de cenas provocantes, como o momento em que o personagem de Barry Keoghan, Oliver, bebe a água suja da banheira do Felix, interpretado por Jacob Elordi. Ou a maneira incomum em que Oliver escolhe profanar uma cova recém cavada. O que vocês pensaram quando leram o roteiro?
ROBBIE:
Não pareceu tão chocante no roteiro porque a Emerald coloca você dentro daquele mundo de uma maneira muito rápida. Ela é muito habilidosa com o tom e o enredo, você se entretém rapidamente e pensa de imediato: “Eu estou nesse mundo.” Então, na hora que você encontra algo como a cena da banheira, ela já te preparou. É como cutucar um machucado, você não pode evitar. Ou espremer uma espinha. “Eu sei que não deveria, mas vou.”

É uma ótima analogia.
ROBBIE:
Queria pensar em uma mais bonita, mas é o que ela faz. E acho que há algo intencionalmente nojento e satisfatório em Saltburn. Tipo, eu acho que ela queria que você ficasse tão enojado quanto excitado, e chocado por encontrar essa depravação dentro de você. Ela entra na sua cabeça e explora as partes mais depravadas do seu cérebro, de modo que você se torna cúmplice na história. Esse é o momento das conversas no bebedouro — é o que as pessoas vão comentar duas semanas depois.
MCNAMARA: Na estreia no Festival de Telluride, eu agarrei o joelho do Tom quando estava chegando na cena da banheira.
ACKERLEY: Uma das melhores coisas sobre fazer filmes é que você se senta no cinema e sabe qual cena está por vir, e pensa: “Quais são as diferentes reações que vamos sentir agora?” Em Barbie, a fala sobre o fascismo tem sempre ótimas reações e na cena da banheira em Saltburn você escuta um arquejo coletivo. Tivemos algumas reações em Eu, Tonya — na pré-estreia, algumas pessoas saíram e outras se divertiram.
Não estamos, tipo: “Ah, só queremos fazer filmes provocantes,” mas é a alegria de ver como as pessoas reagem às situações.
MCNAMARA: É o que faz as pessoas irem ao cinema. Quando elas pensam: “Não posso assistir em casa, tenho que ver com várias pessoas que nunca conheci antes.”

A LuckyChap também produziu O Estrangulador de Boston e Borderline em 2022. Como vocês conseguiram fazer cinco filmes em um ano?
ROBBIE:
Não é o ideal, mas os filmes são como bebês. Eles dizem: “Bem, estou pronto para sair.”
MCNAMARA: Nossa responsabilidade com os cineastas é estar presente do começo até o fim, e por isso fazer cinco filmes é difícil. Não foi eficiente para nós porque nos matou. Filmamos Barbie e Saltburn ao mesmo tempo, então a Margot teve duas semanas de folga [depois de Barbie] e voltou para o set. Eu não acho que muitas pessoas façam isso.
ACKERLEY: Francamente, nosso superpoder é a ética de trabalho. [Ele olha para Robbie] Nós sempre dizemos que a não ser que os atores e o diretor queira trabalhar tanto quanto o resto dos executivos, não vai dar certo. E ela trabalha mais do que todo mundo.
ROBBIE: Também é porque nós três somos muito próximos. Eu não sei como seria se seus parceiros de produção fossem apenas sócios nos negócios ou colegas. Seria muito difícil não ter uma amizade no meio disso.

George Clooney recentemente contou para a Variety que ele está animado com a prequência de Onze Homens e Um Segredo de vocês. Ele disse que “faz sentido” que você e Ryan Gosling interpretarão os pais de Danny Ocean.
ROBBIE:
Sinceramente, fico muito feliz de ouvir isso. É um grande elogio. Uau, que emocionante!
ACKERLEY: Não confirmamos nem negamos esse enredo. Ainda estamos trabalhando no roteiro.
ROBBIE: Então eu basicamente quem são os pais dele…
ACKERLEY: Ou se eles estão no filme.
MCNAMARA: Queria estar nos canais de fofoca em que saem todas essas informações. Ouvimos no escritório.
ROBBIE: Eu leio muitas coisas que não são verdade. “Margot Robbie está fazendo isso!” E eu 100% não estou e nem ouvi falar. Eu sei que fazem isso só para aumentar o frenesi da compra. Digo, deveríamos levar como um elogio.

Como vocês decidem os projetos?
MCNAMARA:
É tão importante saber quando dizer não quanto quando dizer sim. Acho que não estamos interessados em estrear 100 filmes o mais rápido possível. Buscamos as pessoas que gostamos de trabalhar e construímos um relacionamento de longo prazo com elas e as ajudamos a construir suas carreiras. A repetição é a chave.
ROBBIE: Temos que ser muito francos sobre o motivo pelo qual começamos a produtora e qual sempre será a nossa estrela guia, porque qualquer oportunidade é emocionante. Nós queremos quebrar barreiras com e para mulheres, e se não é um projeto que possa fazer isso, então não é para nós.
ACKERLEY: Nós obviamente temos pessoas com quem morreríamos para trabalhar, mas estamos tão animados para apresentar novos talentos como estamos para trabalhar com os melhores cineastas, como as Gretas e as Emeralds do mundo. Daqui a 10 anos, queremos olhar para trás e nos orgulhar de termos divulgado e apresentado uma geração de cineastas.

A LuckyChap anunciou que vai produzir o próximo filme da Olivia Wilde, Naughty, com a Universal. O projeto deve começar a ser filmado no início deste ano. O que interessou vocês?
ROBBIE:
Temos uma preferência por atrizes que se tornaram roteiristas e diretoras, como Olivia, Greta, Emerald e Megan. É nosso ponto fraco.

Margot, você mencionou que quer dirigir algum dia. Quando pretende?
ROBBIE:
Não sei. O difícil é que, por mais que eu diga que sou rigorosa quanto a negar projetos como produtora, também fico muito animada com todas as coisas que posso produzir que acaba tomando todo o meu tempo. E como atriz, posso trabalhar com tantos diretores brilhantes e assisti-los em seus trabalhos, é como ter um lugar na primeira fila para a melhor aula do mundo. Então é muito tentador continuar fazendo isso, mas a direção é uma grande ambição.

Margot, você interpretou a Harley Quinn em três filmes. Você está aposentando o taco agora que a Lady Gaga interpretará a personagem em Joker: Folie à Deux?
ROBBIE:
Eu sempre desejei que a Harley fosse uma personagem que fosse passada para outras atrizes, assim como acontece com muitos personagens masculinos icônicos. Sempre foi meu sonho.
A Harley é tão divertida e pode ir em muitas direções diferentes. Você a coloca nas mãos de outra pessoa e pensa: “O que vão fazer com ela?” As opções são infinitas.

E sobre um retorno de Barbie? Tem tido muita especulação sobre uma sequência ou um spinoff do Ken.
ROBBIE:
É engraçado, essa reação instantânea atual em que todos imediatamente perguntam sobre uma sequência. Acho que não era assim há 20 anos. Esse filme não foi projetado para ser uma trilogia.
ACKERLEY: Ainda estamos lavando a tinta rosa das nossas mãos. E a verdade é que ainda trabalhamos em Barbie todos os dias. Podemos dizer que definitivamente não planejamos uma sequência, ainda estamos focados nesse filme.
ROBBIE: Colocamos tudo em Barbie e é assim que a Greta trabalha. Ela termina todos os filmes com o copo vazio, sentindo como se nunca pudesse fazer outro porque colocou tudo o que tinha naquele. Então não sei o que seria necessário para que ela enchesse o copo de novo. Ou para nós. Eu acho que a Warner também concordaria. Eu não sei nem como seria. Queremos fazer mais filmes que tenham o efeito que Barbie tem, não sei se precisa ser Barbie 2. Por que não pode ser outra grande ideia original e ousada, para a qual conseguimos uma cineasta incrível, um grande orçamento e a confiança de um enorme conglomerado? Quero fazer isso.
MCNAMARA: Teríamos que buscar você no ginecologista.

Fonte | Tradução & Adaptação: Equipe Margot Robbie Brasil

Margot Robbie faz parte do grupo de atores escolhidos para a edição de Melhores Performances de 2023 da W Magazine. Além da sessão de fotos, Margot Robbie participou do quadro Screen Tests ao lado de Ryan Gosling. Confira:

Qual foi o seu primeiro papel remunerado?
Não sei qual foi o primeiro. Fiz alguns comerciais não remunerados… Fui figurante em um comercial do Hooters. No fim do dia, o gerente veio até mim e me ofereceu um trabalho. Eu disse: “Acho que quero mais do que isso.”

Você produziu Barbie, mas inicialmente não tinha planos de interpretar o papel principal.
Eu disse para a Greta [Gerwig, que co-escreveu e dirigiu Barbie]: “Escreva o filme, mas eu não preciso ser a Barbie. Se você escrever e parecer que há alguém melhor para o papel, então vamos buscá-la.”

Como foi trabalhar com Ryan Gosling?
Ryan tinha truques na manga, todas essas piadas que ele ia fazer. Ele me pegava de surpresa. A coisa com os dois óculos escuros [quando o Ken usa dois pares de óculos para a “noite dos garotos”] foi ideia dele. Foi em uma tomada aleatória e acabou entrando no corte final. E quando o Ken grita “Sublime!” em um certo momento. Era como se eu sempre estivesse sentada na primeira fila para ser entretida.

Quem é seu crush do cinema?
Houve muitos, muitos, muitos ao longo dos anos, mas o que vem em mente é o Aragorn de O Senhor dos Anéis, interpretado por Viggo Mortensen. Apesar de uma das minhas performances favoritas de Ryan Gosling ser o Jovem Hércules [risos], por razões nostálgicas.

Qual o seu talento secreto?
Abrir garrafas de champanhe muito rápido ou hackear celulares. Não sou muito boa com tecnologia, não sei como consigo isso.

Qual visual da Barbie foi o mais popular durante o Halloween?
A Barbie Cowgirl e a de patins. Eu vi pessoas em grupos usando diferentes versões também. Elas realmente se comprometeram! Eu amo fantasias em grupo para o Halloween.

Qual filme faz você chorar?
Nunca deixei de chorar em O Diário de uma Paixão, não importa quantas vezes tenha assistido. Eu choro sem parar. Na verdade, paro o filme no meio antes de chegar na parte triste. Prefiro assistir a primeira metade cinquenta vezes.

Fonte | Tradução & Adaptação: Equipe Margot Robbie Brasil